Alunos da rede municipal ficam em primeiro lugar entre as escolas públicas de Alagoas, na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) Educação
Como forma de incentivo, o prefeito de Marechal Deodoro, Cláudio Filho Cacau, entregou aos alunos cinco notebooks e um computador para auxilia-los nas aulas.
Texto: Antônio Carlos Souto | Fotos: Wellington Alves
Mais um avanço na educação municipal. Os alunos de robótica da Escola Municipal Dona Maria de Araújo Lobo foram classificados em primeiro lugar entre as escolas públicas na etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), realizada no último sábado (31), em Maceió. Como forma de incentivo, o prefeito de Marechal Deodoro, Claúdio Filho Cacau, entregou nesta segunda-feira (02) aos alunos cinco notebooks e um computador para auxilia-los nas aulas.
Na ocasião, o prefeito Cacau assistiu uma apresentação do projeto desenvolvido pelos alunos e os parabenizou por mais um título conquistado.
“Eu queria falar do orgulho que é para mim, como prefeito, ver uma vitória dessas. Esse é o caminho para fortalecer a educação. Isso que estou vendo hoje é muito gratificante. Pode contar com a gente, e no que estiver dentro da nossa possibilidade, faremos, para que vocês continuem avançando e dando mais orgulho a nós deodorenses”, afirmou.
Os alunos competiram em duas equipes: a de nível 1, composta por alunos do 6º ao 8º ano, e a de nível 2, que vai do 9º ao 3º ano do ensino médio, ficando, respectivamente, em 5ª e 8º lugar na classificação geral. No entanto se classificaram como as melhores equipes entre os grupos das escolas públicas de todo o estado, concorrendo com mais de 100 equipes.
O PROJETO
O projeto apresentado é baseado em uma situação de catástrofe natural, em que o robô representa um equipamento de salvamento e tem que percorrer um trajeto com obstáculos para salvar vítimas do desastre. Durante o percurso, os obstáculos representam possíveis postes caídos, crateras, rampas, entre outros elementos.
Ao chegar até as vítimas, caracterizada por bolinhas pretas (vítimas sem vida) e pratas (vítimas com vida), o robô recolhe o objeto (bola) e leva até uma área marcada por um triângulo preto (área de segurança). A regra é que todo o funcionamento do robô tem que ser de forma autônoma, seguindo uma programação, sem interferência da equipe.
Colecionando dezenas de medalhas, o aluno do 8º ano da unidade de ensino, Petrus Sued, faz parte do projeto de robótica há três anos, desde o 6º ano. Petrus conta que se apaixonou pela robótica logo após iniciar as aulas. Ele ainda conta sobre suas aprendizagens e ensinamentos nas competições.
“Eu não sabia que esse projeto seria dessa forma, tão espetacular. No começo eu não tinha interesse, vi como era e acabei amando a robótica. Esse ano fomos a melhor equipe de escola pública de Alagoas. Foi na robótica que aprendi a trabalhar em equipe e a aprender com os nossos erros. Na vida temos que saber ganhar e perder”, disse.