O presidente da AMA, prefeito de Cacimbinhas Hugo Wanderley disse que, apesar de ser uma ferramenta importante, a FPI – Fiscalização Integrada do São Francisco – precisa adotar em seu formato “ mais prevenção que punição”. Também defende que a AMA, como Entidade representativa dos municípios, possa participar das atividades.

“É no município onde tudo acontece, são os gestores que têm arcado com todas as responsabilidades para  manter programas subfinanciados, oferecer educação e saúde de qualidade , implementar programa de reciclagem de lixo ,mas só recebemos  pancada”, desabafou.

O objetivo geral da FPI é proteger o meio ambiente natural, cultural, melhorar a qualidade de vida da população através de ações planejadas e integradas de conservação e revitalização da Bacia Hidrográfica. Os prefeitos defendem esse trabalho e foram os primeiros a denunciar a morte lenta do Rio, mas se deparam, mais uma vez, com multas e punição nessa 9ª fase.

Wanderley acrescenta que a AMA pode ajudar nesse trabalho porque sabe a realidade de cada cidade e deveria fazer parte junto aos outros órgãos representativos nesse trabalho de diagnóstico, ajudando a identificar as não conformidades com a legislação.

Antes das medidas punitivas, deve haver diálogo e um trabalho educativo para orientar os gestores e direcionar a para correção das inconformidades, ressalta o presidente da AMA.