Governo homenageia 42 anos da AMA lançando “Origem dos Nomes dos Municípios” Cultura
Este documento faz parte do mapa de todos nós. A gente se vê em cada curiosidade revelada, que tão bem compõe a nossa trajetória. E nasce num momento oportuno, quando a Associação dos Municípios Alagoanos celebra a passagem dos seus 42 anos de existência, promovendo a integração do poder municipal, em torno do fortalecimento das cidades . Assim, o governador Paulo Dantas apresenta o livro Origem dos Nomes dos Municípios Alagoanos , lançado pela Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), na manhã desta segunda-feira (13), na sede da AMA. O secretario Joaldo Cavalcante, representou o governador na solenidade.
Ao longo de suas 280 páginas, a publicação apresenta o gentílico que identifica os naturais de cada cidade; dados históricos do estado de Alagoas e informações estatísticas e geográficas, constituindo uma boa e atualizada fonte de pesquisa, inclusive para a comunidade escolar.
O lançamento se deu com a presença de vários prefeitos, que receberam exemplares da publicação, onde constam fatos interessantes que deram origem aos nomes de cada um dos 102 municípios alagoanos, com pesquisa e texto da museóloga e pesquisadora Cármem Lúcia Dantas e ilustrações a partir do acervo do repórter fotográfico José Ronaldo e dos arquivos da Secom-AL. Na apresentação, além do governador Paulo Dantas, a obra traz textos do secretário de Estado da Comunicação, Joaldo Cavalcante, e do presidente da AMA, Hugo Wanderley.
Em nome dos prefeitos alagoanos, Hugo Wanderley agradeceu à presença do secretário, Joaldo Cavalcante, na sede da AMA, e ao governador Paulo Dantas, pela iniciativa de lançar um livro sobre a origem do nome dos municípios alagoanos. “Paulo Dantas é um municipalista e mantém uma relação estreita com os municípios, por isso teve essa ideia brilhante”, observou o presidente da AMA.
Conhecer o nome do lugar onde nasceu – ou adotou – é essencial para que o pertencimento seja um elemento fundamental na preservação das tradições e valorização da identidade. Ao trazer essas lembranças, o Governo de Alagoas resgata um grande legado cultural e contribui para que as novas gerações conheçam e sejam responsáveis pela sucessão das informações ancoradas nesta obra”, observou Hugo Wanderley, que adiantou a publicação da versão do livro digital, no site da AMA, assim que for disponibilizada.
Para o secretário de Comunicação Joaldo Cavalcante, longe de qualquer pretensão de se constituir num definitivo estudo linguístico e histórico da origem dos nomes que identificam os municípios, o livro ajuda a traçar nossas próprias origens.
“Os dados levantados pelo pesquisador Rafael Pereira, do Ipea, com a etimologia de todos os municípios brasileiros, atestam que mais de 30% das cidades alagoanas possuem nomes indígenas, a exemplo de Maceió, cujo nome originário é dos Tupis, que habitavam a região litorânea”, lembrou o secretário. “Em cada passo que efetuamos na vida, carregamos as emoções e experiência do lugar onde nascemos, cujo nome permanece na certidão de nascimento”, acrescentou.