Com apoio da Prefeitura, moradores de Pilar retornam para residências após enchentes
Famílias recebem kits de limpeza, enquanto ruas passam por sanitização; ações de prevenção minimizaram danos em meio às fortes chuvas
Ascom Pilar
A rotina na cidade de Pilar retoma, aos poucos, a normalidade após as fortes chuvas dos últimos dias. Com o suporte da Prefeitura, mais de 240 pessoas que se encontravam abrigadas em escolas da rede municipal estão retornando a suas casas, onde seguirão assistidas pelo Município. Além delas, cerca de 500 desalojados também contam com o transporte do Município para fazer a mudança de volta a seus lares. Kits de limpeza estão sendo entregues às mais de mil famílias afetadas, cujas casas também passam por sanitização da Prefeitura.
Os danos, inclusive, foram menores se comparados a cheias anteriores, graças ao trabalho de prevenção desenvolvido pelas equipes da Prefeitura, que mobilizou todas as secretarias no sentido de minimizar o impacto de uma nova enchente, como explica o prefeito de Pilar, Renato Filho.
“Nossas equipes trabalharam muito desde o final de semana, levando alimentação, garantindo atendimento médico nos abrigos e ajudando as famílias na remoção de móveis e eletrodomésticos de suas casas. Os pontos de alagamento seguem diminuindo, o que permite o retorno para casa com segurança”, explica o prefeito, destacando o alcance das ações junto aos desabrigados.
“Continuaremos trabalhando para garantir todo o suporte necessário, assim como fizemos em anos anteriores. Nossa missão é fazer com que todos possam retomar a normalidade de suas vidas. Não vai faltar nada para ninguém”, emenda o gestor, que teve a solicitação de criação de um comitê de enfrentamento às enchentes acatado pelo governador do Estado, Paulo Dantas.
As aulas nas três escolas que serviram de abrigo já serão retomadas nesta quarta-feira (12). E a Prefeitura segue com a sanitização das ruas e a distribuição de lençóis, colchões e kits de limpeza que contém itens como vassoura e desinfetante, contemplando, inclusive, pescadores e marisqueiras. Isso porque quem sobrevive da pesca artesanal acabou impossibilitado de exercer a atividade, devido à ação do tempo.
“Incluímos aí os areeiros, profissionais que atuam na extração ou transporte de areia, visto que eles, ao menos por enquanto, também não consegue acessar a Lagoa Manguaba e, portanto, retirar o sustento de suas famílias”, reforça a secretária municipal de Assistência Social, Mônica Santos.