Programa Saúde na Escola realiza vacinação do vírus HPV e Meningite C Marechal Deodoro
As equipes realizaram palestras com os alunos das escolas sobre as doenças e depois voltaram para aplicar as vacinas nas escolas municipais
Texto: Sthefane Ferreira / Fotos: Wellington Alves
Informar, alertar e prevenir contra o vírus do HPV. Essa é a missão das equipes do Programa da Saúde na Escola (PSE). Uma série de ações estão sendo desenvolvidas nas Escolas Municipais para prevenir doenças em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11,12, 13 e 13 anos, 11 meses e 29 dias.
O HPV é um vírus cujo nome é Papiloma Vírus Humano. Sua transmissão se dá principalmente por via sexual, sendo o responsável por casos de câncer de colo de útero. Cerca de 50% dos indivíduos, homens ou mulheres, terá contato com algum tipo de HPV após 2 anos de vida sexual ativa.
As equipes fazem palestras com os alunos das escolas para informá-los sobre o que é o HPV, como as pessoas ficam vulneráveis, e a importância de se prevenir. Feita essa primeira parte, os alunos levam uma documentação para que os pais possam assinar, autorizando que o jovem tome a vacina.
O objetivo é priorizar pessoas mais jovens e que ainda não tenham iniciado as atividades sexuais, tendo assim, mais chances de prevenção.
A vacinação e reforço estão sendo feitos desde o final de fevereiro e segue por todo o mês de março. Serão vacinados quem já tomou a primeira dose, que neste caso tomará o reforço, e também os estudantes que vão tomar pela primeira vez.
A vacina contra HPV quadrivalente é composta pelos vírus 16, 18, 6 e 11, que são os que mais acometem o câncer do colo de útero. É indicado que pessoas mais jovens tomem a vacina pelo fato de ainda não terem vida sexual ativa. Caso, o jovem já tenha iniciado a vida sexual, tenha feito o exame de citologia e não acusou nenhum tipo de doença, pode tomar a vacina.
Além da vacinação do HPV, também está sendo realizado, vacinações da Meningite C. A doença é caracterizada pela inflamação das meninges e pode deixar sequelas ou levar à morte se o tratamento não for iniciado prontamente.
De acordo com a gestora do Programa de Saúde na Escola da Secretaria de Saúde, Janaína Almeida, explicar para os alunos como funciona os processos da vacinação faz com que eles despertem mais interesse em se prevenir.
“Quando a gente explica e conversa com eles, obtemos maiores resultados. Na escola, nós conseguimos atingir maior parte da população do que se as pessoas forem espontaneamente para os postos. Além disso, enviamos um termo para que os pais possam assinar, garantindo que o jovem possa tomar a vacina”, explicou.
A aplicação das vacinas já teve início em algumas escolas e seguem até o cumprimento do cronograma. A vacinação nas escolas vai acontecer a cada seis meses.