Arapiraca realiza Oficina de Cuidado às Crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus e suas famílias Arapiraca
Mais de 150 profissionais representantes das Secretarias Municipais de Saúde, Desenvolvimento Social, Educação e Esporte participaram, na manhã desta terça-feira (3), no Sesc/Arapiraca, de Oficina Integrada de Cuidado às Crianças e famílias afetadas pela Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZv) e/ou STORCH.
A atividade é uma importante estratégia adotada pela Prefeitura de Arapiraca, que visa o fortalecimento das ações para o melhor acesso a garantia dessas crianças e suas família. Para isso, o Município trabalha na construção de um Plano Municipal de Cuidados.
De acordo com Amanda Bertoldo, coordenadora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, atualmente o Município assiste a 15 famílias com crianças diagnosticadas com Zika Vírus. Mas, segundo ela, a perspectiva é de que esse número seja ampliado, nos próximos meses.
“A partir dessa perspectiva, entendemos a necessidade de fortalecer e ampliar os cuidados a essas crianças e suas famílias. E nada melhor do que reunir os profissionais que trabalham diretamente com esse público, com a proposta de construímos, em conjunto, um plano eficiente, que atenda as nossas crianças e suas famílias”, destacou a coordenadora.
A coordenadora da Saúde da Criança, Lousany Caires, destaca que, desde 2017 o Município vem trabalhando e avançando nessa linha de cuidados. “Esse momento que sentamos com cada profissional, desde à UBS, CRAS, Programa Criança feliz, Centros Especializados de Reabilitação, Nasf, Centro Dia e creches, é único e visa uma maior resolutividade nas ações”, completou.
Lousany Caires ainda explica que esses momentos devem ser repetidos, a cada três meses. Mas que, mensalmente, há reuniões com o grupo “Equipe Dedicada Arapiraca”, que articula as ações, a fim de fortalecer laços entre as crianças, as famílias, os profissionais e os serviços.
Dados
Segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Alagoas teve, entre os anos de 2015 e 2018, a confirmação de 124 casos de microcefalia. Sendo registrados em quarenta cidades alagoanas. Os municípios com mais registros são Maceió, Arapiraca e Palmeira dos Índios.
Texto: Aninha Cavalcante;
Foto: SMS;