Governo Federal anuncia ajuda para os municípios com praias sujas pelo óleo Meio ambiente
O Presidente da República em exercício, senador Davi Alcolumbre, anunciou que vai sugerir uma medida provisória para ajudar com recursos os estados atingidos no Nordeste. Alcolumbre concedeu entrevista coletiva durante sua visita a praia da Barra de São Miguel, na manhã desta quinta-feira (24).
A AMA tem participado ativamente junto as prefeituras através das Coordenações Municipais de Defesa Civil, monitorando os trabalhos e atuando como interlocutora dos dados entre municípios e a Defesa Civil Estadual. Ao lado dos gestores, a AMA também tem se posicionado a favor de respostas mais rápidas do Governo Federal.
Até o momento, 30 pontos de praias em 12 municípios alagoanos registraram a presença de petróleo cru, segundo informações do GTA. Foram recolhidas 662 toneladas do material, considerando óleo e areia contaminada, levadas à Central de Tratamento Resíduos (CTR) do Pilar, na região metropolitana de Maceió.
“Outros governos já utilizaram a ferramenta. É fundamental inclusive do ponto de vista econômico talvez mais barato se pudéssemos a partir de uma reunião do governo central definimos por uma medida provisória que libere recursos para combater a tragédia”, afirmou o presidente em exercício.
“Este drama que vivemos no Nordeste é de proporção que não imaginamos. Portanto, sem entrar nas minúcias técnicas, quando assumi a Presidência do Brasil, imediatamente convoquei o gabinete e disse que nessa passagem gostaria de fazer um gesto político e institucional com o Nordeste”, disse Davi.
Como uma preocupação central, o presidente em exercício destacou que a maior preocupação com o governo é central e único: o que fazer com os danos provocados pelo óleo. Em Sergipe, Davi Alcoumbre vai assinar um decreto provisório que prorroga por mais dois meses o pagamento do seguro defeso aos pescadores do Nordeste, que foram afetados com o problema.
O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles confirmou que a origem do óleo é da Venezuela, mas que “temos que investigar como ele chegou e há uma série de navios fantasmas que não permitem o rastreamento. O governo federal tem feito tudo ao seu alcance. Para identificar o acidente cuja origem não sabemos”.
Informações TNH1