AMA entrevista Luiza Trajano sobre a ajuda ao poder público na logística de vacinação Municípios
Até quinta (18), 80 municípios alagoanos já tinham respondido o questionário do movimento Unidos pela Vacina
Vacina para todos, em todo lugar. Com a meta de 100% de brasileiros vacinados até setembro. Por causa desse panorama, a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), aliada do movimento Unidos pela Vacina, realizou uma entrevista exclusiva com a empresária Luiza Helena Trajano, líder do projeto e dona do Magazine Luiza, sobre o auxílio ao poder público em questões como distribuição, aplicação e aquisição de insumos para fabricação do imunizante. A live multiplataforma também teve a participação de Maria Fernanda Teixeira, co-fundadora do grupo Mulheres do Brasil.
Em todo país, o movimento Unidos pela Vacina é responsável pelo diagnóstico em cada região para que, a partir do estudo, haja a criação de uma rede de monitoramento para o desenvolvimento de soluções práticas. Para Trajano, não há imunizante necessário “para aquisição em cada município, o que existe é a disponibilidade para o interesse do Governo Federal. Por isso, precisamos estar juntos para a condução de um plano de ações. Nós organizamos uma equipe com determinadas funções, como a internacional, que ajuda o Federal na aquisição das doses em contato direto nas embaixadas”, explica.
Até quinta (18), 80 municípios alagoanos haviam respondido o questionário do movimento que, até o momento, diagnosticou a deficiência de caixas térmicas para transporte do imunizante, termômetros, câmaras frias com alarme e acesso à internet, para cadastro no sistema de vacinação. Como a pesquisa ainda não está encerrada, o Unidos pela Vacina estabeleceu lideranças para o diálogo direto com cada gestão municipal. Segundo Maria Fernanda Teixeira, que é líder do comitê de prefeituras, há outra pesquisa direcionada para os profissionais de saúde.
“Cada líder possui uma plataforma com todas as informações de Alagoas, como as públicas, para saber o diagnóstico da pesquisa com acesso online, 24 horas por dia. A proposta é ousada, porque o vírus só enfraquece com 70% da população vacinada, e ainda temos um grande caminho para alcançar essa estatística”, disse Teixeira, que elogiou a agilidade dos municípios alagoanos na resposta ao questionário.
Junto com a AMA, o movimento irá disponibilizar um método sistemático às prefeituras, criado pelo setor jurídico, para imunização de pessoas que não possuem qualquer documento de identificação. “Com ajuda de agentes públicos, dentro das comunidades, nós identificamos mais de um milhão de indivíduos em todo Brasil sem certidão de nascimento, o que prejudica a disponibilidade de vacina para essas pessoas, já que a caderneta do Sistema Único de Saúde é totalmente digital”, alerta Maria Fernanda Teixeira, co-fundadora do Mulheres do Brasil.
A AMA já faz parte do movimento Unidos pela Vacina aplicando nos municípios o levantamento de dados sobre a vacinação, infraestrutura e suporte das prefeituras, na tentativa de auxiliar e acelerar a vacinação para os alagoanos. A live, nesta sexta (19), teve a apresentação da Gerente de Comunicação e Marketing da AMA, Zélia Cavalcanti, com transmissão simultânea no Instagram e Youtube.
Veja a conversa completa: