AMA participa de plano de contingência para quadra chuvosa 2022 Municípios
A assessora de Defesa Civil da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Margarete Bulhões, participou, nesta terça (12), da apresentação do Plano de Acionamento Interestadual para a quadra chuvosa 2022, que vai de 15 de abril a 15 de agosto. O Plano define a competência de cada órgão que integra o Sistema Estadual de Defesa Civil em caso de acidentes naturais provocados pelas chuvas.
A apresentação do plano ocorreu no auditório Aqualtume, no Palácio República dos Palmares, reunindo representantes de todos os órgãos que integram o Sistema de Defesa Civil Estadual (Secretarias de Estado, AMA ,IMA, Ibama, Cruz Vermelha, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, SAMU, Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica -, Coordenadorias Municipais de Defesa Civil, entre outros).
Ao abrir o evento, o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Moisés Pereira de Melo, ressaltou a importância do Plano de Contingência para a quadra chuvosa, já que este ano a previsão é de chuvas acima da média, devido ao fenômeno El Niño. “O que estamos fazendo aqui hoje é falar de prevenção, falar das possibilidades que poderão acontecer. O risco é real, ele existe, mas temos que trabalhar principalmente para enfrentar vulnerabilidades. Se reduzirmos as vulnerabilidades, reduziremos os riscos”, enfatizou o coronel Moisés.
Além de participar do lançamento, a AMA também vai iniciar, em parceria com a Defesa Civil, novas capacitações para os coordenadores municipais. A Entidade é a principal interlocutora entre os municípios e tem participado ativamente nos processos de reconhecimento de desastres como seca e chuva.
De acordo com o coordenador da Sala de Alerta Estadual da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Vinícius Nunes Pinheiro, esse ano a previsão é de chuvas acima da média na região Nordeste devido ao El Niño, fenômeno atmosférico-oceânico que provoca o aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico tropical, influenciando bastante a distribuição da temperatura da superfície da água e, consequentemente, o clima de várias regiões do mundo.
“O efeito El Nino provoca a mudança do regime de ventos, trazendo mais umidade da Amazônia para a região Nordeste, o que deve provocar chuvas acima da média”, explica Vinícius Pinheiro. “No ano passado, estávamos sobre o efeito do fenômeno La Niña, que levou a umidade da Amazônia para a região Sudeste, o que provocou fortes chuvas naquela região”, acrescentou.
Com informações de Fábia Assumpção – Agencia Alagoas