AMA amplia debate sobre o papel da mulher Municípios
AMA amplia debate sobre o papel da mulher
No mês dedicado as mulheres , a Associação dos Municípios Alagoanos – AMA – estimula o debate e promove um encontro para troca de experiências entre prefeitas e deputadas estaduais. A secretária da Mulher do Distrito Federal,Érica Filipelli e as representantes da comissão especial mulher da OAB\AL , Ane Caroline e Meire Peixoto participaram para apresentar programas inovadores. A primeira dama, Renata Calheiros participou do encerramento do encontro.
A presidente da AMA, Pauline Pereira , segunda mulher a presidir a Entidade nos seus 39 anos, aposta no conhecimento, na ocupação dos espaços e defende o compartilhamento de boas práticas como forma de propagar ações em defesa da mulher.
Foi nesse contexto que a OAB apresentou o projeto “Tem saída” que apoio as mulheres em situação de violência doméstica e familiar, que é uma reedição de prática comprovadamente exitosa em São Paulo. Criado pela promotora Gabriela Manssur, promove a inclusão eonômica por meio da inserção no mercado de trabalho.
“A maior contribuição das prefeitas é o compromisso de interiorização e, mesmo sabendo das especificidades, há como encontrar saídas em cenários diferentes”, disse a advogada Anne Caroline. Mulheres já beneficiadas se sentiram contempladas e encontram apoio e , literalmente “saída” em momento de vulnerabilidade, acrescentou . Conheça todo o projeto
https://ama-al.com.br/wp-content/uploads/2020/03/TEM-SAÍDA-ALAGOAS-1.pdf-1.pdf
Com uma secretaria específica instalada, a prefeita de Mar Vermelho, Juliana Almeida, falou da importância desse trabalho e também da necessidade de integração das prefeitas ao movimento mulheres municipalistas da CNM que reúne também a bancada feminina no Congresso . A prefeita é a representante da AMA e garantiu que pautas de interesse dos municípios têm o apoio desse grupo que, neste momento, está focado no subfinanciamento dos programas sociais.
Também participando do encontro, a deputada Cibele Moura, mais jovem parlamentar, disse que as mulheres precisam construir novas formas de mudar as estatísticas participando mais, enfrentando mais e procurando ocupar espaços para fazer deles legítimos palanques de defesa da mulher.
Jó Pereira, presidente da comissão da mulher na Assembleia disse que ser feminista e empoderada é defender direito de igualdades e oportunidades. O preconceito em cima dessa palavra é linguístico, de fala. O momento é de ter coragem. De equilibrar a balança e sugeriu a parceria das prefeitas com entidades, comércio, indústrias para garantir oportunidades de trabalho para a mulher, criando um olhar diferenciado para ela, principalmente as incluídas nos ciclos de violência. “8660 mulheres estão morrendo no Brasil, todos os anos, vítimas de violência no ambiente doméstico e também é hora da sociedade se mobilizar contra isso,” acrescentou Jó Pereira.
Convidada especial do encontro, a secretária da Mulher do Distrito Federal , Érica Filipelli trouxe toda a experiência de sucesso implantada após a criação da secretaria que hoje trabalha de forma multidisciplinar, criando ambientes novos e reduzindo os números da violência. A casa abrigo é um exemplo prático. Abriga mulheres em situação de violência sob grave risco de vida, juntamente com seus filhos menores de até 12 anos de idade, que são para lá encaminhadas pela rede de enfrentamento á violência. Outra iniciativa que deu certo foi a criação de Centros Especializados de Atendimento que ofertam acolhimento e acompanhamento interdisciplinar (social, psicológico, pedagógico e de orientação jurídica) , os NAFAVD, unidades de atendimento que integram os homem nesse acompanhamento de violência doméstica e familiar contra mulheres, tipificadas pela Lei Maria da Penha.
A secretária pontuou outros projetos que podem ser replicados nos municípios como campanhas institucionais permanentes, ações de saúde e de empoderamento.
Conheça o projeto
https://ama-al.com.br/wp-content/uploads/2020/03/SECRETARIA_DE_ESTADO_DA_MULHER__GERAL.pdf