AMA e COSEMS lançam nota para punir quem escolher e recusar vacina Municípios
Nesta segunda (12), prefeitos e secretários de Saúde aprovaram uma recomendação conjunta que estabelece punições para quem tentar escolher o fabricante da vacina contra Covid-19 e recusar o que está sendo oferecido. Os chamados “sommeliers de vacina” irão para o fim da fila no caso de recusa injustificada. O município que aderir a nota técnica já pode executar a determinação, que foi apresentada durante a comissão da saúde, da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA).
Diante o crescimento de casos, o presidente da AMA, prefeito Hugo Wanderley, disse que a medida aprovada garante o planejamento da vacinação e a celeridade de imunização da população. Wanderley reconheceu o grande esforço que os agentes de saúde têm feito através da busca ativa. “Agendar e não ir, se recusar, não são atitudes cidadãs porque comprometem o andamento do calendário e das faixas etárias”, acrescentou.
Com base na nota técnica, as pessoas terão que assinar um termo de recusa e declarar o conhecimento que irão para o final da fila. Já os que se recusam a assinar o termo serão substituídos por duas testemunhas idôneas. O Ministério Público de Alagoas (MP-AL), que tem cobrado ações dos gestores, serão informados para que as medidas administrativas sejam ratificadas.
O vice presidente da AMA, prefeito Fernando Sérgio Lira, que participou da reunião destacou a necessidade das medidas para que essas pessoas não desestimulem a comunidade e politizem o processo. “Vacina salva, vacina não tem grife, vacina boa é a que está no braço”, disse ele, apoiando a campanha que a AMA lançou nas redes sociais como alerta.
FAKE NEWS
A constante ebulição de fake news acerca da eficácia das vacinas contra Covid-19 tem impulsionado a prática. Segundo o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) Hugo Wanderley é preciso conter esse tipo de prática.
“As pessoas que assinarem a recusa de tomar a vacina naquele momento serão encaminhadas para o final da fila, quando encerrar a vacinação para maiores de 18 anos. Não se justifica porque todas as vacinas têm eficácia comprovada. Isso tem ocorrido nos municípios.”
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:
NOTA CONJUNTA 003 recusa de acuina(4)