Lançado pelo governo federal para ampliar a oferta de creches nos municípios, o método inovador se transformou em um grande problema para os prefeitos. A adesão a licitação nacional, doação de área, obras de sondagem e infra estrutura, exigências do programa, foram atendidas pelos gestores que  há mais de seis anos tentam uma solução definitiva para concluir as obras paralisadas.

Em Alagoas, 17 municípios que aderiram ao programa foram atendidos nesta quinta-feira (25), por técnicas do FNDE que vieram ao Estado através de uma interlocução da AMA, com apoio da Undime,para avaliar o estágio de cada projeto e tentar adaptar o que já existe às reformulações que estão sendo feitas no sistema para permitir a conclusão das obras.

A diretora de gestão e articulação de programas especiais do FNDE, Renilda Peres e a arquiteta Adriana Montemezzo reconheceram o problema criado e garantiram que até o final de 2016 o governo vai ter uma alternativa, “Para os que não tiveram obras iniciadas, só a infra estrutura do terreno, será mais fácil retornar com um novo projeto aderindo ao método convencional. Os que estão em outros estágios terão orientações individualizadas de procedimentos”, disse Renilda Peres.

A preocupação dos prefeitos se justifica pela cobrança dos órgãos fiscalizadores e a própria população que precisa do equipamento. O presidente da AMA, Marcelo Beltrão diz que a Entidade vai continuar acompanhando os desdobramentos junto ao FNDE até que os 17 municípios tenham a solução para o problema criado pelo governo federal que, a exemplo de outros programas federais, são interrompidos pela falta de recursos.