A biblioteca vai funcionar na Igreja de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos, que será totalmente restaurada para receber o projeto bibliotecário. 

Texto: Sthefane Ferreira e Antônio Carlos Souto
Fotos: Wellington Alves

Marechal Deodoro irá se tornar a primeira cidade do Brasil a ter biblioteca pública em uma uma igreja. É que a secular Igreja de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos, que fica localizada na Rua Dr. Ladislau Neto, no Centro Histórico, será totalmente restaurada para receber o projeto bibliotecário. A ordem de serviço para o início das obras aconteceu na manhã desta quinta-feira (12).

Com o projeto oriundo da Superintendência Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, a obra está orçada em R$1,3 milhão, tendo os recursos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), garantidos pelo Deputado Federal Sérgio Toledo e pelo Senador Fernando Collor, na última quarta-feira (20).

Os espaço receberá restauração no piso, telhado, altares e paredes, além de todo o coro que também será revitalizado. Após a restauração, será implantada a estrutura para a montagem da biblioteca municipal, com estandes, mesas, cadeiras, computadores e etc. A obra tem por objetivo reativar o espaço utilizando-o a favor da educação. 

Durante a solenidade de ordem de serviço, o prefeito de Marechal Deodoro, Cláudio Filho Cacau, falou da importância da reabertura da biblioteca pública para o município em uma estrutura digna e única no país.

“A biblioteca pública de Marechal Deodoro foi fechada há anos, e nós iremos reabri-la. Será mais um benefício para os deodorenses, que terão uma biblioteca dentro de uma igreja, isso é valorização do nosso patrimônio. Quero agradecer ao deputado Sérgio Toledo e ao Senador Fernando Collor por todo apoio e dedicação com a nossa cidade”, afirmou o prefeito.

A IGREJA

Sendo um dos monumento mais antigos e importantes do Centro Histórico de Marechal Deodoro, a Igreja de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos teve sua pedra fundamental lançada em 1757, mas só ficando concluída em 1860. Com mais de 260 anos, a Igreja nunca passou por um processo de restauro, resultando em uma estrutura arruinada e sem utilização. A obra tem por objetivo reativar o espaço utilizando-o a favor da educação.