A constituição de Porto Real do Colégio a partir de uma perspectiva colonialista remonta a meados do século XVII. Diferentes tribos de índios, entre estas as Tupinambás, Caetés, Carapotas, Acoranes ou Aconãs e Cariris já habitavam a região muito antes da chegada dos colonizadores. Elas viviam da caça, pesca e da lavoura. Os bandeirantes da Bahia que desciam o rio São Francisco em companhia dos padres jesuítas, encarregados da catequese dos “gentios”, foram os primeiros representantes dos colonizadores a chegar no aldeamento que ficava à margem do grande rio, deixando aí o primeiro marco da sua dominação. Conta-se que esses bandeirantes e jesuítas adquiriram na referida região uma extensa faixa de terra a qual denominaram-se “Urubu-Mirim” para diferenciar de Urubu, hoje Propriá. Os jesuítas conseguiram aos poucos fixar as tribos indígenas nos arredores da sede, apesar das lutas travadas entre os Cariris, os Aconãs e os bandeirantes recém chegados à região.

