Porto Calvo está fora da lista de municípios em situação de risco para doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti Municípios
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) apresentou os números dos municípios que estão em situação crítica no que diz respeito à proliferação do Aedes, não incluindo Porto Calvo na lista. O município cumpre os seis ciclos epidemiológicos por ano preconizado pelo Ministério da saúde e segue com o próximo mutirão nessa terça-feira (23), às 8h, no bairro de Manganzala.
Segundo o médico e secretário de saúde de Porto Calvo, Paulo de Jesus, o fato do município estar fora da lista das cidades críticas em relação ao mosquito Aedes Aegypti é resultado do trabalho constante há três anos dos agentes de endemias e, mais recentemente, dos agentes comunitários de saúde. “Este compromisso só foi possível devido a liberdade para o desenvolvimento do nosso trabalho com o apoio do prefeito Ormindo Uchôa” acrescenta Paulo de Jesus.
O ciclo epidemiológico foi iniciado anteriormente ao primeiro mutirão, que ocorreu no dia 26 de janeiro- já realizando visitas domiciliares com o tratamento e orientações à população- e o segundo irá abranger o bairro de Manganzala. Ao total, o primeiro ciclo contará com cinco mutirões, finalizando com a zona rural.
O objetivo dos mutirões é identificar focos do mosquito e combatê-los, além de direcionar informações educativas de combate ao vetor, tendo como meta diminuir para menos de 1% as localidades com alto índice de infestações do Aedes Aegypti.
Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Danielle Vasconcelos, são propostas atribuídas às ações: Adentrar individualmente as moradias para o repasse de informações a respeito do combate ao vetor (Aedes Aegypti); realizar a supervisão no domicílio a fim de eliminar possíveis criadouros; registrar as atividades realizadas em cada domicílio no Boletim de Registro Diário; notificar, quando necessário, os proprietários de imóveis ou estabelecimentos que, de forma errônea, comprometam a saúde da coletividade; recolher, através de garis e da caçamba do lixo, entulhos e possíveis criadouros do mosquito armazenados em quintais e locais públicos e realizar atividades educativas com os escolares da localidade.
“Além dessas atribuições, o município se comprometeu em realizar palestras nas escolas na última terça-feira de cada mês” afirmou Danielle Vasconcelos.
Para às ações, o corpo técnico da saúde é composto por nove agentes comunitários de saúde (equipe de Manganzala), sete agentes comunitários de endemias, três fiscais sanitários e quatro coordenadores correspondentes à vigilância epidemiológica, à atenção primária, ao programa de saúde na escola e à promoção à saúde.
Os mutirões têm apoio da Defesa Civil Estadual e Municipal e todas as secretarias que compõe a Prefeitura Municipal de Porto Calvo.