Prefeitura de Pilar lança novo serviço de acolhimento psicológico Municípios
Município passa a ofertar atendimento emergencial via WhatsApp, direcionando pacientes com transtorno mental para o tratamento adequado
Ascom Pilar
Especialistas afirmam que o Brasil enfrenta uma segunda pandemia, desta vez na saúde mental. O impacto decorrente da falta de socialização, da instabilidade no trabalho ou da perda de um amigo ou familiar reflete o sofrimento psíquico de homens e mulheres em todo o mundo. Somente no primeiro ano da pandemia de Covid-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou cerca de 25%, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).
E como saúde mental é questão de saúde pública, a Prefeitura de Pilar inovou mais uma vez ao lançar um serviço gratuito de apoio psicológico emergencial. Denominado ‘Nós te acolhemos’, o programa já assiste quem apresenta sofrimento psíquico e, portanto, necessita de atendimento imediato.
Coordenadora do programa, a psicóloga Rosana Freitas conta que a iniciativa busca aproximar ainda mais o cidadão do serviço de saúde, com o psicólogo responsável identificando os primeiros sinais de adoecimento mental já no primeiro contato, via WhatsApp, por meio do número (82) 92001-3127. O serviço, porém, não descarta o atendimento presencial, que acontece no Ambulatório de Saúde Mental Mentes Brilhantes, localizado na Chã do Pilar.
“Já iniciamos o mês de março com esta ação, que foi idealizada pelo secretário Pedro André [de Saúde] e conta com o apoio do prefeito Renato Filho. Ela é destinada à qualquer pessoa que esteja passando por uma situação de sofrimento psíquico intenso. Em alguns casos mais extremos, o paciente se sente de mãos atadas e tem, inclusive, ideação ao suicídio, o que demonstra o alcance do nosso trabalho. Afinal, atendemos duas pessoas já no primeiro dia de programa”, explica a também psicóloga clínica, acrescentando que os atendimentos acontecem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
“O programa chega para fortalecer o que nós já fazíamos, inclusive, durante a pandemia. Vale destacar, porém, que o nosso serviço tem como foco a orientação de momento. Ou seja, ele não é um atendimento continuado, mas, sim, de emergência, para que o usuário não fique desassistido naquele instante e, posteriormente, possa se submeter a uma avaliação mais pormenorizada, contando também, se necessário, com o auxílio de um psiquiatra”, complementa a especialista em Saúde Mental.