Após mais de uma década, o IBGE já começou o censo 2022 que vai rever as defasagens populacionais existentes e que têm sido um grande problema para vários prefeitos. A contagem é indispensável para que os municípios possam se planejar e trabalhar dentro de uma realidade financeira real.
Nesta segunda feira (08), o superintendente do IBGE em Alagoas, Alcides Tenório e os técnicos Carlos Noia e Neilson Freitas participaram da reunião da AMA para apresentar o planejamento do projeto que, nos 102 municípios, quer saber onde estão todos os 3,3 milhões de habitantes. Serão visitados mais de 1 milhão de residências onde os recenseadores apresentarão dois tipos de questionário, um básico com 26 quesitos e um ampliado com 77 perguntas.
O presidente da AMA, Hugo Wanderley, diz que os prefeitos já estão recebendo e apoiando as equipes porque entendem a importância desse trabalho. “É uma parceria importante e, a população precisa receber bem as equipes e prestar todas as informações”.
Este ano, após a coleta, os gestores terão uma nova ferramenta para acompanhamento: o dashboard do censo 2022, que nada mais é um painel visual com todas as informações, métricas e indicadores apurados.
O superintendente Alcides Tenório ressalta as vantagens do censo para os municípios como a real distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) cujos coeficientes são baseados na Lei n.º. 5.172/66 (Código Tributário Nacional) e no Decreto-Lei N.º 1.881/81 e ainda a aplicação do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE – SUDENE) que usa dados censo IBGE de população, escolaridade e renda, bem como a Polícia Nacional de Desenvolvimento Regional do Ministério do Desenvolvimento Regional e o Ministério da Saúde para distribuição de doses das vacinas por faixa etária.
Clique aqui e confira o conteúdo apresentando
Ascom/AMA
08.08.2022