Pró-Cidades investe R$ 2 bi para projetos integrados de municípios em áreas urbanas Municípios
Pró-Cidades investe R$ 2 bilhões para modernizar e reabilitar áreas urbanas
O valor é destinado para projetos integrados de municípios brasileiros
O Pró-Cidades apoia os municípios brasileiros na implantação de políticas de desenvolvimento urbano. Atualmente, o programa disponibiliza R$ 2 bilhões para projetos integrados de reabilitação ou modernização tecnológica de perímetros urbanos. O financiamento é realizado pelo Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. O prazo de carência é de 48 meses e o pagamento pode ser feito em até 20 anos.
“O programa Pró-Cidades representa uma janela de oportunidades para as cidades brasileiras. Com ele, os municípios têm a chance de financiar obras que podem transformar realidades, fortalecer a infraestrutura urbana e promover a inclusão social”, afirma o secretário Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Carlos Tomé.
O financiamento do Pró-Cidades fica disponível para projetos transversais, ou seja, que contemplem mais de uma área de atuação, como iluminação pública e saneamento básico, por exemplo. “Ao pleitear esse fundo, gestores investem no futuro de suas cidades, criando soluções sustentáveis e inovadoras. É uma oportunidade de fazer a diferença e construir cidades mais resilientes e adaptadas aos desafios do nosso tempo”, diz Tomé.
Quem pode receber apoio do Pró-Cidades?
● Estados, municípios, Distrito Federal ou órgãos das respectivas administrações direta ou indireta;
● Consórcios Públicos;
● Órgãos públicos gestores e as respectivas concessionárias ou permissionárias;
● Empresas participantes de consórcios que desempenhem funções de desenvolvimento urbano, local ou regional;
● Sociedades de propósito específico (SPE); e
● Entes privados que possuam projetos ou investimentos na área de desenvolvimento urbano, desde que autorizadas pelo respectivo poder público;
Que tipo de projetos são financiados?
● Qualificação do espaço público;
● Democratização do acesso aos equipamentos e mobiliários urbanos;
● Estímulo à utilização de imóveis vazios e ociosos prioritariamente para habitação de interesse social;
● Uso de tecnologias para cidades inteligentes;
● Reversão de processos de esvaziamento e degradação urbana; e
● Promoção da oferta de habitações bem localizadas.
Quais as modalidades do Pró-Cidades?
Modalidade 1: Reabilitação de áreas urbanas
Destina-se ao financiamento de intervenções estruturantes, na forma de projetos integrados, que promovam a melhoria de um perímetro urbano, previamente definido. A proposta deve proporcionar condições de implantação da política de desenvolvimento urbano local que priorize a ocupação democrática de áreas urbanas consolidadas por meio de intervenções estruturantes que garantam maior efetividade da função social da cidade e da propriedade urbana, a partir da qualificação do espaço público; da democratização do acesso aos equipamentos e mobiliário urbano; e do estímulo à utilização de imóveis vazios e ociosos prioritariamente para habitação de interesse social, revertendo o processo de esvaziamento e degradação urbana e ampliando a oferta de habitações bem localizadas.
Modalidade 2: Modernização tecnológica urbana
Destina-se ao financiamento da implantação e desenvolvimento de soluções e ferramentas tecnológicas no âmbito do conceito de cidades inteligentes, que utilizam dados e informações para a gestão de sistemas urbanos de modo a otimizar a prestação dos diversos serviços públicos à população, tornando-os mais responsivos às demandas da sociedade, mais resilientes e mais custo-efetivos, melhorando a qualidade de vida nas cidades, disponibilizando informações transparentes aos cidadãos e colaborando para o desenvolvimento urbano sustentável.
Os investimentos em soluções inteligentes deverão estar vinculados a gestão urbana, mobilidade e transportes urbanos, segurança pública, serviços de saúde e educação, edificações, energia, iluminação, abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta e tratamento de resíduos sólidos, política habitacional, telecomunicações e acesso à internet de alta velocidade (banda larga), engajamento comunitário e participação social, governo eletrônico, sistemas georreferenciados de informações territoriais, dentre outros.