Renovação do decreto proíbe acesso a praias durante feriado da Semana Santa em Alagoas coronavirus
Medida de combate à pandemia mantém estado na Fase Vermelha do Plano de Distanciamento Social Controlado com vigência pelos próximos 14 dias
Alagoas seguirá na Fase Vermelha do Plano de Distanciamento Social Controlado por mais 14 dias. A renovação do decreto vigente, anunciada pelo governador Renan Filho durante coletiva de imprensa transmitida on-line na tarde desta terça-feira (30), inclui ainda a proibição do acesso a praias na próxima sexta-feira (2) em virtude do feriado da Semana Santa.
Após verificar os dados da última semana epidemiológica e os indicadores que norteiam as decisões acerca da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Governo do Estado decidiu prorrogar as medidas vigentes. “Mesmo com todo o esforço feito, com redução de casos ativos sobre casos recuperados e uma leve redução na taxa de ocupação de leitos, nós ainda tivemos uma semana com o maior número de óbitos das últimas cinco semanas. Então, o Estado tomou a decisão de manter Alagoas na Fase Vermelha”, justificou o governador.
Com a aproximação da Páscoa, as chances de aglomeração durante os dias de folga aumentam. Para evitar o risco de crescimento da transmissão, o novo decreto estabelece o fechamento das praias no litoral alagoano durante o feriado.
“Nós vamos ter um momento delicado ao longo dos próximos dias que é a Semana Santa. Um período que historicamente as pessoas aproveitam pra reunir as famílias e para viajar”, pontuou Renan Filho, que apelou à população: “Neste ano, é muito importante que, se as famílias puderem, não façam isso, não reúnam grupos grandes – porque isso certamente ajuda a propagar o vírus –, enquanto a gente agiliza a vacinação”.
Com vistas a uma possível melhora nos índices, um novo encontro de avaliação da crise será realizado já na semana seguinte à publicação do decreto. “Depois da Semana Santa, na segunda ou na terça-feira, vamos fazer outra reunião para avaliar e tomar novas decisões em relação a alguns segmentos específicos. Vamos rever e observar os números para tentar tomar outra decisão”, informou o chefe do Executivo estadual.