Arapiraca utiliza nova tecnologia para o diagnóstico da tuberculose Arapiraca
Arapiraca utiliza nova tecnologia para o diagnóstico da tuberculose
A partir desta semana, a população de Arapiraca passa a contar com uma nova tecnologia para o diagnóstico da tuberculose, é o chamado de Teste Rápido Molecular (TRM-TB). O exame é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através da Secretaria Municipal de Saúde, no Laboratório de Diagnóstico de Tuberculose e Hanseníase do Centro de Referência Integrado de Arapiraca (CRIA).
O município é o segundo do estado a dispor da nova tecnologia para o diagnóstico da tuberculose. Além de Arapiraca, somente Maceió já realiza o exame. Desde que implantou Programa Municipal de Tuberculose e Hanseníase, a cidade é referência no segmento. Com serviço que atende a população dos municípios que integram a II Macrorregião de Saúde de Alagoas.
TRM-TB
O teste rápido molecular para tuberculose é automatizado, simples, rápido e de fácil execução. Ele identifica, simultaneamente, o DNA do Mycobacterium tuberculosis, que possibilita detectar a presença do bacilo causador da tuberculose e também verificar se a pessoa tem resistência ao antibiótico rifampicina, usado no tratamento da doença.
“A nova tecnologia é a mais utilizada no mundo para detectar a tuberculose. A conquista significa um grande avanço para o município. O TRM permite um diagnóstico mais preciso e rápido, possibilitando que os pacientes iniciem o tratamento mais precocemente”, afirmou José Nunes dos Santos, biomédico e técnico de laboratório.
O laboratório tem capacidade para realizar o exame em 16 amostras, diariamente. Com a implantação da nova tecnologia, o diagnóstico da tuberculose será mais eficiente, já que o novo método também apresenta sensibilidade maior (em torno de 95% na identificação dos casos) do que a metodologia tradicional (a baciloscopia de escarro), com sensibilidade de identificação de 65% dos casos. Outra importante vantagem são as altas especificidades para a detecção do M. Tuberculosis (99%) e para a resistência à rifampicina (98%).
Texto: Aninha Cavalcante;
Foto: Samuel Alves;