Carreta do Programa Roda-Hans estaciona em Santana para realizar exames nestas segunda (7) e terça (8) Municípios
A carreta do Programa Roda-Hans, que realiza o diagnóstico precoce e encaminha para tratamento os pacientes com hanseníase, estará nesta segunda (7) e terça-feira (8) na cidade de Santana do Ipanema, na Avenida Adeildo Marques, no bairro do Monumento. Esta edição, que irá ocorrer sempre de 8h30 às 16h30, é voltada para os moradores da IX Região de Saúde, formada pelos municípios de Canapi, Carneiros, Dois Riachos, Maravilha, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Pão de Açúcar, Poço das Trincheiras, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, enfermeira Itanielly Queiroz, a iniciativa é realizada por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) e administrações municipais. O objetivo é identificar casos novos da doença, além de promover a capacitação das equipes de saúde locais para estimular o diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno.
“Além da busca ativa por casos de hanseníase, o programa prepara os profissionais, que atuam na Atenção Primária dos municípios alagoanos, para identificarem os casos. Também durante as ações itinerantes, repassamos conhecimento para que os profissionais locais possam acompanhar o tratamento e a evolução dos pacientes”, explicou a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase.
Para o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, a identificação e o tratamento da hanseníase são essenciais para assegurar qualidade de vida e a inclusão social dos pacientes. “A hanseníase é um problema que carrega em si um grande estigma social e, por isso, todas as pessoas serão acolhidas pelos profissionais da ação, de forma técnica e humanizada, assegurando todo o tratamento adequado, por meio do SUS”, destacou.
A doença
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis, inclusive exclusão social, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.