Mary Wanderley

Os dez anos da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos são a tônica do seminário que acontece até esta quinta-feira (23), em Brasília. No evento foram lançados a edição comemorativa da publicação “Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos”; e o carimbo comemorativo do Selo Personalizado. Participam do encontro que começou nessa quarta-feira (22) representantes do Ministério da Saúde; do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); da Secretaria de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos do MS; dentre outros segmentos de igual relevância.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que são os municípios que compram os fitoterápicos e incluem em suas farmácias. “Atualmente apenas 970 já ofertam fitoterápicos nos seus estabelecimentos de saúde. Estamos longe de alcançar a universalização da oferta, mas continuaremos fomentando o desenvolvimento, fortalecimento e a produção de fitoterápicos”, destacou.

Segundo ele, das 71 plantas com princípios ativos que interessam ao Sistema Único de Saúde (SUS), 12 já integram a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Na opinião do farmacêutico e assessor técnico, que representou o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems), Joelson Lisboa Júnior, o objetivo da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos é garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Durante o encontro houve diversas explanações sobre experiências exitosas na institucionalização de fitoterápicos no SUS. Marcaram ainda presença no seminário o secretário de Vigilância em Saúde do MS, Antônio Carlos Nardi; Pedro Prada da Secretaria de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos do MS; e Kleber Lomonte, representante do Conasems; dentre outras autoridades.