Grupo de combate ao Aedes vai traçar ações integradas para o enfrentamento ao mosquito Municípios
Trabalho de parceria entre Cosems e Sesau tem como objetivo apoiar gestores na condução destas atividades
O grupo de combate ao mosquito Aedes aegypti, coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), agendou para a próxima sexta-feira (29) uma reunião entre os apoiadores técnicos do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems); da Gerência da Atenção Primária (GAP); Defesa Civil estadual e Vigilância Epidemiológica. O objetivo é favorecer a troca de informações e traçar ações integradas no combate ao Aedes aegypti. O encaminhamento foi dado na reunião dessa sexta-feira (15).
Na ocasião, o técnico da Gerência Estadual de Doenças Transmissíveis (GEDT), José Cícero Felinto, ressaltou a importância de discutir estratégias com a Atenção Básica, no sentido de cumprir a Portaria nº 2121/2015. O documento define ações deste setor no enfrentamento do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya e reforça a necessidade das equipes concentrarem esforços nas ações voltadas ao controle dos riscos epidemiológicos e ambientais em saúde.
Dentre elas estão o planejamento de ações de controle vetorial em conjunto com a equipe de vigilância; realização de atividades de educação e mobilização com a comunidade; realização de intervenções integradas à equipe de vigilância e notificação dos casos identificados. Durante o encontro do grupo condutor, foi analisado ainda o Índice de Infestação Predial do Aedes (LIRA) e discutidos dados de municípios com baixos índices de infestação dos municípios e alta incidência para dengue, zika e chikungunya.
Felinto mostrou como o trabalho de campo é desenvolvido, as principais dificuldades e enfatizou a importância do desenvolvimento de ações integradas entre Agente de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, para que haja alinhamento na finalização dos dados. Por fim, o técnico da GEDT apresentou a avaliação do planejamento do Programa Nacional de Controle da Dengue de 2016 e as informações estaduais sobre o controle da Esquistossomose, destacando as áreas endêmicas também para Chagas, Peste e Leishmaniose visceral.
Assessoria de Comunicação do Cosems