No próximo dia 21 de dezembro, o verão chega ao Brasil com mais ocorrências de chuva e tempo quente. A estação, que marca o final de um ano e o início de outro, também promove maior proliferação do Aedes Aegypti – transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Assim, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) alertam para a importância das ações locais de prevenção e de conscientização.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a La Niña está acontecendo pelo segundo ano consecutivo e deve durar até o início de 2022, influenciando temperaturas e precipitação. O fenômeno promove chuvas abundantes na Amazônia, causando enchentes; pancadas de chuvas no Nordeste; e aumento da temperatura no Sul. No Sudeste e no Centro-Oeste, ocorrem secas, inundações e tempestades.

As características do clima e do tempo da estação favorecem o aumento de mosquitos transmissores de doenças, porque os ovos do Aedes Aegypti podem permanecer letárgicos por 450 dias. Ao ter contato com a água das chuvas, os ovos podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos. Além disso, as chuvas aumentam os criadouros para as fêmeas colocarem seus ovos.

Conscientização
No entanto, o ciclo de desenvolvimento do mosquito na fase adulta é de 7 a 10 dias, ações simples podem reduzir a quantidade de infectados. Diante disso, a recomendação da CNM é promover ações de conscientização para que com a população elimine todos os recipientes com água parada, pois o mosquito pode causar doenças graves, como microcefalia e Guillain-Barré,
e, simultaneamente, intensifiquem a fiscalização em locais públicos e abandonados.

Para auxiliar os gestores municipais com as medidas de enfrentamento ao mosquito, a CNM consolidou todo material informativo no hotsite – http://www.aedes.cnm.org.br. Também disponibilizou a cartilha Municípios contra o Aedes aegypti. Em outra frente, o governo federal lançou a campanha Combata o mosquito todo dia, com objetivo de mobilizar gestores públicos, profissionais de saúde e toda sociedade para manter as ações de eliminação de focos do mosquito, por todo o ano, e não apenas no verão.

Por Raquel Montalvão
Da Agência CNM de Notícias