Pais conscientes levam filhos para tomar vacina contra Covid em Penedo Municípios
Imunizante não mata e nem deixa sequelas, quem faz isso é o coronavírus
“Essa doença não é brincadeira, está matando as pessoas e é importante ser imunizado”. A frase é de uma mãe que entende a necessidade de proteger a família contra a Covid-19, declaração feita na Central de Vacinação de Penedo nesta quarta-feira, 26.
Ana Lúcia Santos conversou com o Departamento de Comunicação (Decom) da Prefeitura de Penedo logo após a imunização do filho mais novo, o único que ainda não tinha recebido a vacina contra Covid de sua família.
“Hoje eu trouxe o Paulo César porque é muito importante imunizar todos de casa, seja criança ou adulto, todo mundo tem que ser imunizado”, afirma a dona de casa que faz um apelo à população.
“Eu peço que todos tenham consciência e deixem a ignorância de lado, parem de escutar fake news porque isso não vai valer de nada e a vacina vai imunizar, vai dar mais segurança à vida das pessoas”, explica Ana Lúcia.
O chamamento à responsabilidade dos pais ou responsáveis por crianças, assim como adultos e adolescentes, foi a tônica da entrevista coletiva concedida ontem pelo Juiz de Direito José Eduardo Nobre e o Secretário Municipal de Saúde, Guilherme Lopes.
Na ocasião, o gestor da pasta que vacina crianças e as demais faixas etárias na central instalada no ginásio da Escola Estadual Ernani Méro (de segunda a sábado, das 8h às 16 horas), informou que a procura do imunizante para meninos e meninas ainda é baixa.
O motivo principal é a campanha nacional anti-vacina, como definiu o Juiz José Eduardo, referindo-se à enxurrada de informações distorcidas e mentirosas divulgadas sobre a eficácia da vacina contra Covid, inclusive por ocupante de cargo de alto escalão do governo brasileiro.
Imune ao efeito das famigeradas fake news, Dijaneide Batista da Silva levou a filha Rayssa Vitória para tomar a primeira dose. Ela disse que segue o perfil da Prefeitura de Penedo no Instagram e por isso soube que já poderia proteger a menina que tem 9 anos.
Ciente de seu papel como mãe, ela já havia encaminhada a mais velha, Hillary (11 anos) e agora espera o momento de vacinar Adrian, o caçula que já tem cinco anos completos, última faixa etária a ser atendida nessa etapa da campanha que salva e protege vidas.