CIR discute funcionamento da UPA de São Miguel dos Campos Municípios
O funcionamento e o fluxo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tipo II de São Miguel dos Campos foram apresentados na Comissão Intergestores Regional (CIR), na última semana. A Secretária Adjunta de Saúde do município, Aparecida Auto, informou aos gestores da região que a porta de entrada das urgências e emergências deve ser a UPA e não a Santa Casa de Misericórdia do município.
De acordo com ela, os pacientes devem ser encaminhados para a UPA e os motoristas das ambulâncias devem esperá-los para saber o tipo de encaminhamento que será dado ao caso e se vão precisar levá-los para outras unidades de saúde de maior complexidade. Os pacientes que já foram avaliados pelas unidades de saúde, devem ser encaminhados às especialidades referenciadas na Região. Nas áreas de Ortopedia e Obstetrícia, a referência é a Santa Casa de Misericórdia do município de São Miguel dos Campos.
Aparecida afirmou que a UPA está funcionando há 40 dias, realizando a classificação de riscos e prestando a devida assistência aos pacientes. A UPA tipo II dispõe de 11 leitos, tem capacidade para prestar 250 atendimentos por dia e recebe pacientes de São Miguel dos Campos, Campo Alegre, Anadia, Roteiro, Boca da Mata, Junqueiro e Teotônio Vilela, que compõem a 5ª Região de Saúde.
Na ocasião, os municípios pactuaram a inclusão dos procedimentos de saúde no Sistema de Regulação (Sisreg – módulo III), implantando o módulo hospitalar. Até então, o registro era só ambulatorial (exames e consultas especializadas) e a partir de agosto o sistema regulará também as internações e os procedimentos hospitalares.
Na reunião, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) apresentou a avaliação da produção de procedimentos no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) e Sistema de Informação Hospitalar (SIH) pelos municípios no teto MAC (Média e Alta Complexidade) da região.
De acordo com a Superintendência de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria (Suraud), vinculada à Sesau, os municípios precisam melhorar o registro dos seus procedimentos, uma vez que ao não alimentar os sistemas de produção de forma correta deixam de receber recursos e/ou ampliar o teto.
No tocante à definição da Rede Psicossocial da 5ª Região de Saúde, foi discutida a implantação dos dez leitos de saúde mental, sendo cinco em Teotônio Vilela e os outros cinco serão discutidos entre o município de São Miguel dos Campos e a Santa Casa de Misericórdia.