Defesa agropecuária: risco da influenza aviária para a produção de aves no Brasil Agricultura
Com a confirmação de cinco aves silvestres com gripe aviária nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, o governo brasileiro declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovo, sendo o maior risco no contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
Além disso, os criadores devem evitar o contato de animais domésticos com os silvestres e observar sintomas como: aves aparecerem mortas repentinamente, com andar cambaleante, torcicolo, dificuldade para respirar e diarréia. Em caso de suspeita deve ser comunicada imediatamente ao órgão de defesa agropecuária ou pela internet na plataforma e-Sisbravet.
A atenção não deve se restringir ao meio rural ou pequenas criações no ambiente urbano, mas também em mercados e feiras livres onde comercializam aves vivas, pois propiciam um ambiente que facilita o contato entre animais de diferentes espécies, incluindo o homem. A área técnica de desenvolvimento rural da CNM lembra que o Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por tempo indeterminado a suspensão, em todo território nacional, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos que possam promover a aglomeração de aves.
A gripe aviária é uma doença provocada por vírus que apresentam diferentes subtipos (H5N1, H5N2, H5N3, H5N6, H5N8, etc) também conhecida como Influenza Aviária, que podem causar sérios prejuízos aos produtores rurais. A criação de aves no Brasil é uma referência mundial, sendo o segundo maior produtor e maior exportador de carne de frango.
Da Agência CNM de Notícias com informações do Ministério da Agricultura