Maragogi investe em Educação para elevar IDEB Educação
Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as notas de Alagoas estão entre as piores do país. Entre os municípios, Maragogi apresenta uma das piores notas do Estado para os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, que é de responsabilidade das prefeituras.
Conforme levantamento divulgado no final de 2016 pelo Ministério da Educação (MEC), com relação ao 5º ano do Ensino Fundamental, Maragogi ficou com nota 3,2, abaixo da meta que era de 3,6. O resultado ainda é maior do que o registrado em 2013, quando o município alcançou nota 2,9. O Ideb é um indicador geral da Educação nas redes privada e pública, uma espécie de nota, e é divulgado a cada dois anos.
Foi esse cenário arrasador e pessimista que a nova equipe da Secretaria de Educação de Maragogi encontrou no município. Mas, apesar de todas as dificuldades, com os prédios escolares realmente em situação precária, o ano letivo começou na segunda-feira, 13 de fevereiro, pelo menos nas escolas urbanas da rede pública do município.
Segundo a secretária-executiva da Secretaria de Educação, Maria Lins Verçosa, “diretores, coordenadores, professores, todos estão se empenhando, e dentro do possível estamos organizando as escolas para receber pais, alunos. Na semana passada, quando iniciaram as aulas, foi uma semana muito importante, porque os diretores mobilizaram todos os funcionários para limpar as escolas, prepará-las, botando uma decoração, uma coisa simples, com o intuito de recepcionar, dar boas-vindas aos funcionários, alunos e pais.”
As escolas Dr. José Jorge de Farias Sales e Arlindo Estanislau da Silva, de Maragogi; Antônio Verçosa Coelho e Esperidião Francisco Nogueira, de Barra Grande; Ayres Pereira da Costa, de Peroba; Eurico Acioly Wanderley, de Ponta de Mangue; Manoel Medeiros Costa e Edvaldo de Melo Sena, de São Bento, todas da área urbana, conseguiram melhorias mais imediatas e já exibem a face do governo Sérgio Lira.
“Agora vamos começar a estruturar a área rural, onde a situação é bem pior. Apesar das escolas estarem passando por grandes reformas, ampliação, construção de salas de aula… Em Aquidaban, por exemplo, há apenas uma sala de aula para abrigar mais de cem alunos. É inadmissível. Mas o nosso grupo está muito otimista, e realmente empenhado, vestiu a camisa da nova gestão”, disse Maria Lins Verçosa. “Esta semana já chegou merenda e vamos começar a distribuir.”
A equipe tem participado de reuniões na Secretaria de Educação do Estado, e realizado constantes contatos com a Gerência Regional (10 GERE), situada na cidade de Porto Calvo, responsável pelos doze municípios do litoral norte. Além de reuniões pontuais nas escolas, principalmente nas que têm poucos alunos, a fim de conversar com os pais, manter um diálogo com a comunidade de maneira geral, com o intuito de trazer de volta os alunos para as salas de aula.
“Com fé em Deus e muito trabalho a gente vai conseguir reverter esse quadro sofrível que se encontra a Educação no município de Maragogi”, concluiu Maria Lins Verçosa.
Evasão escolar
Nos últimos seis anos, o município veio perdendo alunos por abandono ou por preferirem estudar no Estado vizinho, Pernambuco, onde as condições de ensino são bem melhores. Basta notar que em 2016 o censo escolar apresenta aproximadamente 6.400 alunos, número bem inferior ao da época do atual prefeito Sérgio Lira em 2004, que era de mais de 7.200 alunos.
Ascom Maragogi