Praia do Patacho é destaque em divulgação nacional de O Boticário Maragogi
Natureza em estado puro em nove destinos nordestinos. Um em Alagoas, a praia do Patacho, em Porto de Pedras, que ganhou destaque em divulgação nacional do grupo O Boticário. Estar em contato com a natureza e ficar longe do tumulto é a vontade número um de muitos viajantes buscando um destino de férias antes de o verão acabar. Melhor ainda se for possível se conectar de maneira mais profunda com o local, junto de momentos de sossego e encantamento. Se este é também o seu desejo, atenção para essa seleção com nove locais no Nordeste que vão fazer seu olho brilhar – e a vontade de viajar bater ainda mais forte.
Praia do Patacho, localizada no pequeno município de Porto de Pedras, a 110 km de Maceió, é uma praia praticamente inexplorada onde mesmo em alta temporada se veem poucos turistas pela areia. Pode até esperar algumas acomodações luxuosas, mas nada de agitos noturnos. É tudo bem tranquilo e simples, com cerca de 100 leitos nas pousadas da praia. O mar é verde e transparente, as águas são mornas e há coqueirais quase deitados na areia por toda sua extensão, o que garante o título de uma das praias mais bonitas do Brasil. Pesquise sobre o calendário lunar – isso mesmo! – pois influencia bastante nas marés. Na maré alta a água quase toca os coqueiros, enquanto na baixa, os arrecifes aparecem e surgem inúmeras piscinas naturais.
Galos e Galinhos, no Rio Grande do Norte. Para chegar até a charmosa cidade de Galinhos e sua vizinha Galos, só de barco. À cerca de 170 km de Natal, a região guarda tesouros incríveis. O pôr do sol é inacreditável, você pode escolher entre tomar banho de mar ou de rio à distância de uma caminhada curta, ou explorar de barco muitas outras piscinas naturais – com direito a ostras coletadas ali mesmo e almoços em praias desertas. A região é berço de espécies nativas de pássaros, como a rara garça-azul e muitos animais marinhos. Galinhos e Galos ficam em uma península estreita de 500 metros de largura e vira ilha quando a maré enche.
Ponta Grossa, considerada uma das praias mais belas do Ceará, tem o mar verdinho, falésias avermelhadas e muitos coqueiros. Mas tem também atrações nada batidas, como a Trilha da Duna, em que é possível conferir a flora e fauna da região, culminando em um entardecer com pôr do sol de deixar sem palavras. Também dá para conhecer um manguezal e alguns projetos sustentáveis da região, como o das mulheres que plantam algas marinhas para cosméticos e a horta comunitária do povoado Córrego do Sal. Tudo fica ainda mais legal quando se descobre que todo o turismo do lugar é organizado pela comunidade, e é sustentável – a pesca artesanal e as atrações turísticas.
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Chapada das Mesas, no Maranhã, é um presente para quem curte ecoturismo. Tem de pesquisar a melhor época para ir de acordo com o que você estiver a fim de fazer. Localizada a 857 Km de São Luís, na divisa com o Tocantins, é repleta de trilhas e cachoeiras lindíssimas, como a Cachoeira do Poço Azul, onde a água despenca de uma altura de cerca de 50 metros, formando uma piscina natural de águas azuis. A Chapada apresenta formações rochosas de mais de 60 milhões de anos no formato de mesas (por isso o nome) e é uma mistura de três diferentes biomas, o Cerrado, a Caatinga e a Amazônia, além de ter uma riquíssima biodiversidade de fauna e flora.
Chapada Diamantina, na Bahia, é um dos principais destinos do ecoturismo do Brasil. A Chapada tem 38 mil km de extensão e opções inúmeras, tanto para aqueles que buscam passeios bem fáceis, quanto para quem deseja uma aventura extrema e intensa. São mais de 360 cachoeiras catalogadas, cânions incríveis e grutas inusitadas que criam cenários de tirar o fôlego e possibilidades quase infinitas de roteiros. Não existe uma temporada ruim pra visitar a Chapada, mas atenção: para ver a luz incidir dentro da água azulada do Poço Encantado, uma das atrações mais estonteantes da Chapada, é preciso visitar o lugar entre os meses de abril a setembro, das 10h às 12h!
Cânion do Rio Poty, no Piaui. Foi graças a uma falha geológica, situada na serra entre o Piauí e o Ceará, que hoje é possível visitar esse lugar de beleza deslumbrante. A erosão rendeu cavernas, abrigos naturais e paredões com quase 60 metros de altura, com formas e texturas das mais diversas e impactantes. Ainda praticamente desconhecido e com estrutura mínima para turistas, o Cânion do Poty possui uma fauna e flora que necessitam de preservação, além de rochas com inscrições rupestres que despertam a curiosidade de estudiosos do assunto. Vale dizer que a água é cristalina e o Cânion do Poty favorece muito os esportes de aventura como rapel, trekking, slackline e caiaquismo.
Bonito, bem no meio do agreste pernambucano existe, a 135 km de Recife, a “capital nordestina do ecoturismo”: A cidade de Bonito, diferente de tudo o que se pensa quando o Nordeste vem à baila. Troque a água do mar, areia e temperaturas altíssimas por paisagens montanhosas, propriedades rurais, cachoeiras – a Véu da Noiva é cartão postal!-, piscinas naturais, corredeiras e um clima ameno. Acrescente o maior rapel de Pernambuco, com 250 metros de altura, que fica na Pedra do Rodeadouro, arvorismo, tirolesa, escalada, quadriciclo e trekking e pronto: você tem a receita perfeita para quem quer se aventurar na natureza tendo como pano de fundo paisagens inacreditáveis.
Lajedo de Pai Mateus, no sertão da Paraíba, guarda mistérios e paisagens místicas que encantam e intrigam o turista. Parte da área de preservação do Cariri, extensão rochosa que abriga gigantescas pedras arredondadas bem no meio da caatinga nordestina. O cenário que se desenha é impressionante: as pedras em formatos inusitados, que parecem prestes a sair rolando com qualquer ventinho mais forte, as pinturas rupestres nas rochas e um pôr do sol inigualável, que delineia as pedras de maneiras inacreditáveis. Dica dos guias turísticos: tire uns minutos para simplesmente fechar os olhos, perceber o silêncio e o vento do semiárido nordestino.
E o Parque dos Falcões, bem no meio do agreste de Sergipe se encontra o Parque dos Falcões, o único centro de criação, multiplicação e preservação de aves de rapina da América do Sul. O local, referência mundial no manejo, reprodução e reabilitação dessas aves, garante uma experiência única, encantadora e intensa tanto para quem já conhece as aves, quanto para quem nunca imaginou estar em contato com elas. Atualmente, o instituto que foi fundado por um amante dos animais, que ganhou um filhote de carcará aos 7 anos, cuida de mais de 300 aves, entre gaviões, falcões, corujas e socós-boi. (CB)