Professores receberão capacitação sobre educação financeira Educação
Parceria entre MEC e CVM tem como objetivo capacitar, em três anos, 500 mil docentes e beneficiar cerca de 25 milhões de alunos
Uma parceria para capacitar professores de todo o país da educação básica das redes pública e privada sobre educação financeira será assinada entre o Ministério da Educação e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A meta é qualificar os docentes para que eles possam disseminar o conhecimento sobre o tema aos estudantes durante as aulas. Todos os profissionais da educação básica poderão participar da iniciativa.
“O trabalho intersetorial entre o MEC e a CVM pretende, através da formação de professores, melhorar o desenvolvimento das crianças, dos adolescentes e dos adultos em educação financeira”, disse o diretor de Formação Docente e Valorização de Profissionais da Educação do Ministério da Educação, Renato de Oliveira Brito.
A ideia é oferecer conhecimento básicos sobre o tema de forma interligada às disciplinas do currículo dos estudantes para proporcionar uma consciência sobre finanças pessoais. Segundo o Ministério da Educação, a expectativa é capacitar, em três anos, pelo menos 500 mil professores que poderão levar o tema a mais de 25 milhões de estudantes.
“Serão ofertados cursos num primeiro momento em educação financeira no formato autoinstrucional, abrangendo temas como a formação de poupança, consumo consciente, orientação em investimentos, proteção contra fraudes financeiras, desenvolvimento de hábitos e atitudes que contribuam para o bem- estar financeiro. Esses cursos contarão com material de apoio e de orientação pedagógica, livro para o docente e para o aluno e materiais complementares”, pontuou o diretor do MEC.
A formação será gratuita e de forma virtual.
O foco da formação será para os professores dos anos finais do Ensino Fundamental; e terá como referência a Base Nacional Comum Curricular.
“A promoção da educação financeira por meio da Base Nacional Curricular abre um caminho muito positivo, porque ela contribui para a melhoria do desempenho dos alunos brasileiros no contexto da realidade educacional internacional avaliados por exemplo pelo PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), podendo ser uma estratégia de enfrentamento ao baixo grau de letramento financeiro no país”, finalizou Renato Brito.