Custos da construção crescem 0,66% em AL no mês de maio Economia
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta quinta-feira (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 0,66% no mês de maio em Alagoas, 0,34 ponto percentual (p.p) acima em relação a abril (0,32%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 13,12%. Em março de 2021 o índice foi 1,8%.
O custo da construção por metro quadrado em Alagoas, que no mês de abril havia fechado em R$ 1.434,40 passou para R$ 1.443,80 em maio, sendo R$ 906,95 relativos aos materiais e R$ 536,85 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,34% em Alagoas no mês de maio, registrando queda de 0,16 ponto percentual em relação à variação observada no mês anterior (0,5%). Já a parcela da mão-de-obra apresentou crescimento de 1,18% em maio.
No Brasil, o índice apresentou alta de 2,17% em maio, um aumento de 0,96 ponto percentual (p.p.) em relação a abril (1,21%), registrando a maior taxa desde junho de 2021. Dessa forma, o acumulado no ano é de 5,77%. Nos últimos 12 meses, a alta é de 15,44%, pouco acima dos 15,00% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em maio do ano passado, o índice foi de 1,78%.
O custo nacional da construção (por metro quadrado) passou de R$ 1.567,76 em abril para R$ 1.601,76 em maio, sendo R$ 962,98 relativos aos materiais e R$ 638,78 à mão de obra. “A taxa de maio foi influenciada pelas altas nos materiais e pelos diversos acordos coletivos firmados no mês”, explica Augusto Oliveira, gerente do Sinapi, analisando o panorama do país.
Mais sobre o Sinapi
O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e dies para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.
Foto: Licia Rubinstein / IBGE