Bate-papo CNM destaca desenvolvimento econômico para Municípios Inteligentes Economia
Ações de desenvolvimento econômico para Municípios Inteligentes foi o tema do Bate-papo com a CNM [Confederação Nacional de Municípios] desta sexta-feira, 4 de março. A live contou com a participação de representantes do Grupo de Trabalho Capacitação, disseminação e educação da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes (CICB) e destacou o Objetivo Estratégico 5. Esse propõe fomentar o desenvolvimento econômico local no contexto da transformação digital.
Lançada no final de 2020, a Carta foi escrita com o apoio da Agência de Cooperação Alemã GIZ e a colaboração dos Ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), das Comunicações (MCom) e de outras 126 instituições, inclusive da CNM. O documento pontuou 160 recomendações apoiadas em oito objetivos estratégicos. Assim, a transmissão pelos canais do YouTube e Facebook da Confederação deve promover um nivelamento de conhecimento dos gestores municipais.
“É um conjunto de instrumentos oferecidos pelo governo federal para apoiar as cidades rumo à transformação digital, respeitando a autonomia dos Municípios”, explicou a analista em Ciência e Tecnologia do MCTI, Karina Vidal. Ele detalhou os dois pilares fundamentais: instrumentos de fomento, para execução dos projetos; e plataformas on-lines de soluções e novas tecnologias.
Plataforma
Durante a transmissão, Karina explicou como acessar a plataforma, como notificar os desafios e problemas identificados e como as recomendações trazidas podem promover desenvolvimento por meio das políticas públicas locais. Já a coordenadora do Projeto de Cidades Inteligentes do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, Ângela Maria Alves, recomendou aos prefeitos o acesso ao sistema, por meio da página inteligente.mcti.gov.br.
Segundo ela, um dos desafios foi cobrir todos os Municípios de regiões distintas, com diferentes realidades regionais, sociais e econômicas. “A plataforma serve para que os gestores aprendam, porque dentro dela tem capsulado uma série de regras que muitas vezes o gestor público desconhece. Seguindo a plataforma, ele organiza a gestão interna da prefeitura”, completou. Ângela reforçou: “o modelo permite um diagnóstico das cidades com visão do desenvolvimento em dimensões, considerando desde desenvolvimento urbano sustentável até capacidades institucionais”.
Boa prática
Uma experiência bem sucedida de desenvolvimento local foi apresentada pelo secretário de desenvolvimento e inovação de Joaçaba (SC), Jorge Luiz Dresch. “ Quando você se fala em inovação e tecnologia é necessário ter instrumentos, leis, para isso poder acontecer”, contou. Diante disso, além de ter aprovado a zona de expansão e tecnologia do Plano Diretor, para viabilizar implantar o centro de inovação, e de ter aprovado o programa de incentivo voltado às empresas locais.
As ações municipais voltadas ao desenvolvimento tecnológico também foram relatadas pelo ex-superintendente da Secretaria de Inovação e pelo diretor do Polo de Inovação Vale do Rio do Peixe, Severino de Déa e Ricardo Antonello. “Uma das maiores dificuldades não foi a construção do prédio, mas articular todo o habitat de inovação para poder ser efetivo e ativo, nas características inovadoras buscadas pelo Município”, contou Severino. Ricardo detalhou como funciona o Centro Inovare abrigado no Município e como ocorre o apoio financeiro municipal.
Confira o bate-papo na íntegra aqui e acesse também:
Carta Brasileira para Cidades Inteligentes
Livro
Conteúdo CNM sobre Municípios Inteligentes
Cartilha Inovação e Municípios Inteligentes: a tecnologia a serviço da gestão municipal
Plataforma UniverCidades
Por Raquel Montalvão