Centro de Referência irá ampliar atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência em Alagoas Municípios
Equipamento foi inaugurado nesta quinta-feira (30) pela Seprev e irá integrar órgãos do Governo do Estado com o Sistema de Justiça
Victor Brasil
Para ampliar os cuidados ao público infanto-adolescente vítima ou testemunha de violência, a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) inaugurou, nesta quinta-feira (30), o Centro de Referência em Atenção a Crianças e Adolescentes (CRAD). O novo equipamento irá disponibilizar à população alagoana atendimento psicossocial e jurídico especializado e promoverá também a atuação integrada de todos os órgãos que compõem o Sistema de Garantias de Direito da Criança e do Adolescente.
“Neste local, iremos integrar órgãos do Executivo com o Sistema de Justiça – Poder Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público, em prol de reduzir danos e a vitimização da criança e do adolescente vítima de violência e seus familiares”, explicou a superintendente da Criança e do Adolescente da Seprev, Samylla Gouveia.
Samylla informou ainda que, com a atuação do CRAD, será possível acelerar os processos pós-violência, agilizando ações judiciais e ampliando a atenção integral para que a criança ou o adolescente não tenha prejuízos futuros.
O titular da Seprev, secretário Kelmann Vieira, lembrou que este trabalho é fruto de um projeto que começou em 2015, quando o Governo de Alagoas alocou a Política da Criança e do Adolescente na primeira Secretaria de Estado de Prevenção à Violência. “Assim como o governador, entendo que ao trabalhar na proteção deste público estaremos garantindo uma sociedade mais justa e pacífica”, disse.
“Ao assumir a Seprev, em maio deste ano, me comprometi a ter um olhar especial para com a política da criança e do adolescente exatamente porque acredito que prevenção à violência se inicia na base. Fomos buscar o que há de melhor no Brasil para extrair boas práticas e lançar em Alagoas algo que fosse, de fato, garantir os direitos das crianças e adolescentes, sobretudo no trato pós-violência”, enfatizou Kelmann Vieira.