Informativo CNM: mais de 60% dos Municípios apresentaram criação de empregos com carteira assinada Municípios
O estoque de empregos com carteira assinada alcançou o maior nível da série histórica desde 2020, com 47,2 milhões de postos, segundo o que aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), disponível nesta edição do Informativo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre o mercado de trabalho. No mês, o estoque de empregos com carteira assinada cresceu 0,5% frente ao mês anterior e cresceu 3,9% contra o mesmo período de 2023 e 3,6% nos últimos doze meses.
A pesquisa permite explorar o desempenho do mercado formal de trabalho em todos os Municípios do país. No presente mês, 61% deles (3.407 de 5.570) apresentaram criação líquida de empregos com carteira assinada. No acumulado de 12 meses, o saldo de empregos alcançou 1,77 milhão, enquanto para o mesmo período no ano anterior o saldo totalizou 1,51 milhão (aumento de 18%). O resultado para os primeiros oito meses de 2024 foi de 1,70 milhão, indicando crescimento de 23% no saldo contra o mesmo período de 2023.
A presente edição do Informativo CNM de Mercado de Trabalho avalia o desempenho do emprego com carteira assinada no mês de agosto. No mês de referência, desconsiderando somente os dados de Municípios não identificados, foram criados 2.224.720 empregos contra 1.995.825 desligamentos, totalizando um saldo positivo de 228.895 postos de trabalho em todo o país.
Elaborado mensalmente pela Confederação, o Informativo CNM realiza o acompanhamento do mercado de trabalho, através do fluxo de admissões e desligamentos de ocupações com carteira assinada, divulgadas pelo Novo Caged. A criação de novas vagas de emprego é um importante indicador da atividade econômica municipal. As edições anteriores do Informativo CNM de Mercado de Trabalho estão disponíveis aqui. https://cnm.org.br/biblioteca
Rio Grande do Sul
Um destaque apresentado pelo levantamento é para o Estado do Rio Grande do Sul, que apresentou resultado positivo no mês de agosto, revertendo, em certa medida, o cenário negativo ocorrido em função das enchentes que assolaram a região. No presente mês, o saldo do Estado foi de 10,4 mil ocupações, revertendo a tendência negativa apresentada nos meses anteriores. Entre abril e junho deste ano, o Rio Grande do Sul havia perdido mais de 30 mil ocupações, sendo a única Unidade da Federação a apresentar resultado negativo.