Até o final do ano, a distribuidora energética irá aumentar a base de consumidores dentro da Tarifa Social

A Equatorial respondeu, nesta segunda-feira (5), as reclamações mais recorrentes de prefeitos depois de assumir, em quatro meses, a gestão energética de todo Estado. Nessa reunião, no auditório da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), prefeitos, de várias regiões, questionaram o término na construção de linhas de transmissão, os problemas na distribuição de água, investimentos nas tarifas sociais e a interrupção do programa “Luz para Todos”.

Junto ao presidente da AMA, Hugo Wanderley, o presidente da Equatorial, Humberto Soares, o presidente do Consórcio Público para Gestão da Energia Elétrica e Serviços Público (CIGIP), Geraldo Agra, e o presidente da ARSAL, Ronaldo Medeiros estavam presentes na bancada. Também com os representantes, os deputados estaduais, Davi Maia, Ângela Garrote e Jô Pereira. “Esse momento é importante para aproximação e reconhecimento das demandas de municípios na área energética. Aqui é um espaço aberto para discutir, principalmente, o desabastecimento de energia”, disse o presidente da AMA.

Na apresentação, o presidente da Equatorial, Humberto Soares, ressaltou os investimentos para reduzir a falta de energia em áreas reprimidas, como as regiões metropolitana, litoral norte, sul e zona da mata com a expansão de subestações. “Vamos construir um novo ponto de suprimento, onde vencemos o leilão, que será construída no município de Girau do Ponciano até 2020. Serão duas linhas de Santana do Ipanema até Olho D’água das Flores. Lá, há uma sobrecarga nessas linhas que atrapalham o fornecimento na área do sertão”, explica Humberto.

O prefeito de Pariconha, Fabiano Santana, pediu soluções a curto prazo ao presidente por saber que, em avaliação, existe uma população desassistida pela distribuidora. A Equatorial informou que compreende a situação e, por isso, irá aumentar a base de famílias cadastradas para Tarifa Social nos próximos meses. “Quando entramos na administração, depois da privatização, tínhamos mais de 200 mil cadastrados, mas queremos elevar esse programa para mais de 500 mil consumidores por todo o estado”. Segundo o técnico do CIGIP, Jesse Muricy, “a distribuidora deve atender gratuitamente propriedades, sem assistência, em área com até 50 quilowatts”.

Hugo explicou que esse é o primeiro encontro entre os gestores municipais com a Equatorial e, por isso, “o objetivo da Associação é ser um canal de comunicação, um lugar de diálogo para obter respostas mais eficientes as demandas. Nossos prefeitos são guerreiros diários e, por isso, precisam dessa resposta para oferecer o melhor serviço e atendimento ao cidadão”.