No último dia da exposição do Cidade e Gestores, o Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, ficou lotado de turistas e alagoanos que vieram visitar a cultura e a arte dos municípios de Alagoas. Foram cerca de 50 mil pessoas que percorreram os mais de 3,5 mil metros de corredores da feira, que movimentaram economicamente as cidades.

No local, o visitante também teve a oportunidade de conhecer e ver os artistas trabalhando e ter acesso a peças exclusivas, a exemplo das bordadeiras de São Sebastião e os escultores de Boca da Mata. O artesanato ia das peças de decoração, à utilitárias.

Artesão de Boca da Mata

O evento foi uma oportunidade de aproximar a arte desenvolvida no interior do estado ao público da capital, além de apresentar os destinos turísticos de cada região. As pessoas puderam também degustar a gastronomia típica do estado. As apresentações culturais foram uma atração à parte. Balé, a Nega da Costa, grupos de xaxado, apresentação de Toré e diversas outras representações artísticas de todos os cantos do Estado.

Entre os expositores, a satisfação foi imensa, cerca de 90% de satisfação, 93% elogiou a organização e 77,2% a limpeza. 86% tem a probabilidade de participar dos próximos eventos. A economia criativa estimulou a geração de renda nos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade, cultura e capital intelectual como fonte primária.

O Rodrigo Regueira, assessor de Penedo, disse que as vendas superaram as expectativas. “Nós conseguimos vender foi artesanato da palha do Ouricuri e os trabalhos manual em pedra”, afirmou. Penedo vendeu cerca de 10 mil reais nos quatro dias do evento. Para o presidente da AMA, Hugo Wanderley, a exposição aproximou gestores e trouxe oportunidade de negócios.