Arapiraca implanta primeiro Programa de Residência Médica no interior do Estado Arapiraca
A partir desta quinta-feira (1), a população de Arapiraca testemunha um marco para o município. Pela primeira vez, implanta um Programa de Residência Médica, por meio de uma parceria firmada entre o Governo Municipal, através da Secretaria Municipal da Saúde, com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho.
Com o programa, o município passa a ofertar três residências médicas, nas especialidades: Medicina de Família e Comunidade, pela Ufal/Campus Maceió; e Cirurgia Geral e Ginecologia e Obstetrícia, pelo Hospital Regional. De acordo com Celso Marcos da Silva, coordenador Médico da Atenção Básica, a conquista é motivo de comemoração e representa um ganho para a população de Arapiraca.
“Os benefícios da implantação do Programa de Residência Médica no município serão refletidas na qualificação do atendimento e na prestação de serviço para o usuário. Quem ganha com isso é a nossa população, que é o motivo de todo o trabalho realizado pela Prefeitura de Arapiraca, que desde o início dessa gestão trabalha com foco no usuário e na melhoria da assistência prestada a ele, através do SUS”, afirmou Celso Marcos.
Segundo o diretor médico, a residência passa a ofertar uma média de nove vagas. Desse total, seis pertencem à Ufal e três à Uncisal. Até o momento foram preenchidas duas vagas. Esses profissionais já se apresentam neste dia primeiro e passam a assumir atendimento supervisionado na Unidade Básica de Saúde Dr. Judá Fernandes de Lima, no bairro Cacimbas. “A UBS foi escolhida como a unidade modelo para iniciar o trabalho de residência, por sua estrutura e perfil da população e localização”, justificou.
Reconhecimento
Ele ainda justifica o avanço como um reconhecimento ao trabalho e esforço para garantir o acesso da população à Atenção Primária à Saúde, que se constitui no primeiro nível de atenção e principal porta de entrada no SUS.
“Atenção Primária à Saúde de Arapiraca é referência no Estado. E posso ser até mais otimista e dizer: para o Nordeste e o Brasil. O nível de organização ainda não está 100%, mas se aproxima bastante, pelo nível de organização, o tempo e estruturação da rede”, destacou o diretor médico.
ASCOM ARAPIRACA