Gestores e dirigentes de maternidades apresentam pauta de reivindicações ao Cosems Municípios
Categoria quer intermediação do Conselho para levar dificuldades à Sesau, a exemplo da falta de regulação de leitos
Secretários de Saúde e representantes das maternidades de Palmeira dos Índios, Arapiraca e Santana do Ipanema – que compõem a 2ª Macrorregião de Saúde – se reuniram nessa terça-feira (21) com a Diretoria do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems), na sede da entidade, para expor as dificuldades enfrentadas pelo setor e solicitar uma reunião com a Secretaria de Estado da saúde (Sesau) para discutir a pauta.
A falta de regulação de leitos no Estado para os hospitais é um dos problemas enfrentados pelo segmento, já que estes municípios (além de Delmiro Gouveia que também faz parte da 2ª Macro) não têm sistema online de marcação prévia, a exemplo do Complexo Regulador de Maceió (Cora), no qual o paciente já é direcionado para o hospital para consultas, exames e internações.
“Quando um recém-nascido, por exemplo, precisa de uma UTI, é possível checar pelo sistema onde encontrar vaga para direcioná-lo”, destacou a presidente do Cosems, Normanda Santiago, também secretária de Saúde de Santana do Ipanema. Outro encaminhamento que deve ser levado à Sesau diz respeito à revisão de recursos do Promater.
Os gestores e dirigentes das maternidades pontuaram ainda que o Estado teria deixado de repassar para as instituições hospitalares dos respectivos municípios medicamentos de alto custo, tais como matergan, surfactante e prostin. Outra queixa se refere a pendências relativas a processos de habilitação junto ao Ministério da Saúde. A presidente do Cosems, Normanda, sugeriu que os municípios tragam as suas especificidades sobre este tópico, já que envolvem desde solicitação de leito de UTI, construção de Centro de Parto Normal, dentre outras reivindicações.
Outro encaminhamento tirado da reunião diz respeito à solicitação junto ao Estado para redefinir o fluxo de cardiopediatria, sobretudo da 2ª Macro. “Em Maceió, as crianças que nascem com problemas cardíacos são direcionadas pela Regulação do Cora para o Hospital do Coração. As maternidades da 2ª Macro têm esta carência”, destacou Normanda. Foi sugerida ainda a realização de reuniões periódicas como esta, bem como a possibilidade da formação de um colegiado das maternidades da 2ª Macro, a exemplo do que existe em Maceió e São Miguel dos Campos.
ASCOM COSEMS