Com várias fontes de recursos sendo liberadas para os municípios, os gestores alagoanos querem mais transparência na divulgação pelo governo federal, para evitar informações falsas que estão provocando instabilidade nas cidades. Desde que foi feito o anúncio da liberação de recursos para os municípios, a presidente da Associação dos Municípios Alagoanos- AMA – solicitou que a CNM encaminhasse ofício ao governo federal, mostrando a necessidade de divulgação apenas quando houvesse liberação de recursos ou equipamentos, para evitar expectativa e distorções.

O Prefeito de Belo Monte, Val Santos diz que o detalhamento de cada recurso, parcelas a serem pagas e destinação especificadas podem evitar que os prefeitos sofram com as fake News que estão sendo divulgadas à população, principalmente por grupos de oposição.“Não estamos recebendo rios de dinheiro para o covid 19, como vem sendo dito, e por consequência, gerando cobranças por parte dos cidadãos”, acrescentou.

Desde o início da pandemia, a AMA tem divulgado através das redes sociais e site oficial todas as liberações de verbas, equipamentos e remédios que têm chegado aos municípios pelo Governo Federal e Estadual. Para quem não está no dia a dia da administração pública não é tão fácil entender o fluxo de recursos que os municípios recebem. “É muito mais fácil criticar e divulgar notícias falsas, do que realmente querer entender e buscar notícias verdadeiras, em fontes confiáveis”, disse Pauline Pereira.

Após muitas negociações, só este mês os prefeitos receberam a primeira parcela, de quatro, para aplicar em ações de combate ao coronavírus . Receberam, também, a primeira parcela, de quatro, da recomposição do FPM , dinheiro que os municípios deixaram de receber por causa da queda na arrecadação. É um dinheiro distinto que será empregado para pagamento de folha, fornecedores e ações em outras áreas que não podem parar.

“São os prefeitos e prefeitas que estão nas cidades, ao lado da população, promovendo inúmeras ações para evitar a propagação do virus, muitos já foram contaminados e a AMA não admite, nem aceita, que sejam pré-julgados ou vítimas de calúnias. Os órgãos de fiscalização estão atentos e também têm acompanhado através dos portais de transparência o que tem chegado nas cidades e o destino de cada centavo”, finalizou a presidente.