Marcha a Brasília deve reunir mais de quatro mil gestores municipais de 15 a 18 de maio Municípios
De 15 a 18 de maio, gestores municipais de todo o País se reunião na capital federal para a 20ª edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Consolidado como o maior evento político em número de autoridades do mundo, a Marcha deverá reunir mais de quatro mil participantes, além de autoridades e representantes dos três Poderes. O presidente da República, Michel Temer, e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, devem participar da programação do evento.
Há 20 anos com presença garantida, a Associação dos Municípios Alagoanos confirmou a participação em mais uma Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O presidente da AMA, Hugo Wanderley, afirmou a importância do evento para discutir pautas importantes como o subfinanciamento dos programas federais. “A AMA há 20 anos participa da Marcha e esse ano estará mais uma vez defendendo a pauta municipalista”, afirmou.
Cerca 60 prefeitos alagoanos já confirmaram presença. Na terça-feira, dia 16, a plenária Marcha a Brasília: 20 anos de Conquistas Municipalista vai contar com a participação do prefeito de Maragogi Fernando Sérgio Lira e a primeira-dama de Santana do Ipanema, Renilde Bulhões. Já o presidente da AMA Hugo Wanderley falará da sua experiência como vereador e de quando foi presidente da Uveal, no XII Fórum de Vereadores sobre as pautas prioritárias do movimento municipalista com o Legislativo local.
O evento – promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) – ocorre no Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB). A CNM destaca que este ano será marcado pelo debate das reformas, dentre as quais a previdenciária, a trabalhista e a tributária. Diante desse cenário, a Marcha terá como tema O Brasil em Reformas. Além de debater a pauta prioritária junto com os milhares de gestores municipais brasileiros, a Marcha representa o momento de apresentar as demandas locais às autoridades e lutar por temas que permitam a conquista de autonomia pelos Municípios.
Para a CNM, a atual situação financeira em que se encontra o País reforça a necessidade de os gestores locais estarem unidos em prol da pauta municipalista. Entre as questões defendidas pela entidade, estão: o “encontro de contas” entre governo federal e Municípios, a redução do custeio das máquinas públicas e os recursos financeiros condizentes com as competências estabelecidas pelo pacto federativo.
A programação preliminar, a convocação e as inscrições podem ser acessadas no hotsite da Marcha (www.marcha.cnm.org.br).