Novos valores para licitações vai desburocratizar gestões, diz Hugo Wanderley Municípios
Dispensa de licitação salta de R$ 8 mil para R$ 17,6 mil e beneficia prefeitos
“Além disso, acredito que o Brasil avançou e tem os órgãos fiscalizadores como o Ministério Público que se mantêm ativos”, reforça o presidente da AMA.
A aplicação da nova lei também é comemorada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que destaca o resultado como atendimento de uma das pautas apresentadas ao governo durante a XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada no último mês de maio A entidade destaca ainda que o movimento municipalista seguirá mobilizado, para que o Congresso Nacional aprove a nova Lei de Licitações, que deve “trazer aos municípios novos avanços”. “Estamos muito felizes com a atualização dos valores de licitações, por entender a necessidade dos Municípios.
Os valores estavam congelados há mais de 20 anos e essa atualização é um importante avanço. Entretanto, vamos continuar mobilizados pela aprovação da lei de licitações no Congresso”, reforça o presidente da CNM, Glademir Aroldi.
Pelo atual decreto, que vale para todos os municípios do País, os valores para obras e serviços de engenharia passaram de R$ 150 mil para R$ 330 mil na modalidade convite; de R$ 1,5 milhão para R$ 3,3 milhões na tomada de preços e acima de R$ 1, 5 milhão para acima de R$ 3,3 milhões na modalidade de concorrência. Para as compras e serviços não incluídos nos casos anteriores, os valores passaram de R$ 80 mil para R$ 176 mil na modalidade convite; de até R$ 650 mil para atê R$ 1,430 milhão na tomada de preços e na modalidade concorrência de acima de R$ 650 mil para acima de R$ 1,430 milhão.
Já pela proposta do deputado João Arruda, além de elevar acima de 10% o percentual de dispensa de licitação, que poderá passar para R$ 50 mil para serviço e de R$ 15 mil para R$ 100 mil no caso de obras, o substitutivo do parlamentar propõe a criação de um Portal Nacional de Contratações Públicas e exclui a modalidade convite, estabelecendo “critérios de julgamento” e incorporando nova alternativa, “de diálogo competitivo, para celebração de contratos mais complexos”.