Plataforma reúne estudos inéditos sobre a participação de mulheres brasileiras na política Municípios
Foi lançada nesta sexta-feira, 6 de novembro, uma iniciativa que que reúne dados e estudos inéditos sobre a participação de mulheres brasileiras na política. A plataforma Mulheres nas Eleições foi lançada pelo Instituto Alziras e conta com o apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
No Brasil, as mulheres representam mais de 50% da população e do eleitorado, porém seguem pouco representadas nos espaços políticos de decisão. No executivo municipal, por exemplo, as mulheres são pouco mais de 12% dos gestores municipais. A proposta da Plataforma é de que ao longo de dois meses, seja disponibilizada uma série de quatro estudos que evidenciam os entraves para a inserção da mulher nos postos de poder político.
O primeiro estudo, denominado As Prefeitas Brasileiras e os Partidos Políticos, entrevistou 40% das mulheres à frente do executivo municipal. O objetivo foi identificar a percepção dessas governantes acerca das práticas adotadas por seus partidos para ampliar a participação feminina nas eleições.
Dando sequência nas publicações, as pesquisas seguintes tiveram como tema: “Campanhas de mulheres em tempos de pandemia”, “Financiamento de campanhas de mulheres” e “Violência Política de Gênero”. Segundo as pesquisadoras do Instituto, cada um dos quatro relatórios traz o acúmulo de análises realizadas ao longo dos últimos anos, com base em estudos que reuniram a percepção das mulheres que estão na política e discussões mais abrangentes do cenário brasileiro. Para tanto, foram considerados desde a esfera legal até as dinâmicas sócio-políticas nas quais as mulheres estão enredadas.
A plataforma conta com a parceria da ONU Mulheres e da Open Society Foundations. Cada um dos relatórios tem com o apoio de diferentes instituições como a CNM, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), a Associação Brasileira de Municípios (ABM), a Fundação Konrad Adenauer e o Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos.
Da Agência CNM de Notícias com informações do Instituto Alziras