Presidente da AMA participa de webconferência com Gabinete de Crise para discutir reabertura da economia coronavirus
Ainda sem data definida, a reabertura da economia será uma realidade que Alagoas deve alcançar em breve. O protocolo sanitário já foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) destacando os cuidados que devem ser tomados.
Para discutir essa e outras questões envolvendo o coronavírus, a presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Pauline Pereira, participou de uma webconferência com todos os órgãos que compõe o Gabinete de Crise.
A arrecadação dos municípios está caindo bruscamente e a reposição do Governo Federal não chega a 40% das perdas. “É preciso discutir o novo real porque é preciso reabrir, mas não podemos ser os responsáveis por mais mortes”, destacou a presidente.
Hoje os municípios estão dando prioridade ao pagamento da folha dos servidores, em especial ao dos profissionais de saúde. Alagoas foi um dos poucos estados que manteve a construção civil e casas de construção, fator que ajudou a manter um pouco mais a economia.
Covid-19
Apesar de Maceió os números terem estabilizado, o contágio chegou com força no interior do Estado. Os testes do Governo Federal acabaram então tem muitos municípios que não estão realizando testagem.
Os leitos clínicos deram uma equilibrada devido à abertura do hospital da Mulher e do Metropolitano. O Governo do Estado anunciou que no dia 30 de junho abrirá o Hospital em Porto Calvo. Mas a preocupação continua, pois as Unidade de Tratamento Intensivo (UTIs) estão com nível de ocupação elevado entre 85/90% e todos os 100 leitos particulares estão ocupados.
As prefeituras com deficiência grande de equipe de fiscalização. A abertura da economia com todas as normas sanitárias previsto no protocolo precisarão ter as prefeituras fiscalizadoras. A presidente da AMA ressaltou que pedido ao Secretário de Comunicação do governo do Estado, uma campanha de Dengue, Zika e Chikungunya, devido ao período chuvoso que costuma aumentar o número de casos.
Outra dificuldade relatada pela presidente Pauline Pereira é com relação às fogueiras. “Como é um problema de saúde pública, as fogueiras deviam ser um decreto estadual e não municipal”, destacou, ao lembrar que o período eleitoral tem atrapalhado a conscientização da população. “Muitas vezes a oposição, diz o contrário e nos atrapalha”, afirmou.