Secretaria de Saúde de Penedo fecha parceria com entidade especializada na reintegração de pacientes com hanseníase Municípios
Secom PMP com Assessoria SEMS
O tratamento da hanseníase em Penedo ganhou um aliado importante, a assistência da Secretaria Municipal de Saúde (SEMS) aos pacientes está reforçada pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN).
A parceria com a entidade que é no referência no tratamento da doença popularmente conhecida como lepra ocorreu nessa quinta-feira, 01, durante atualização sobre as ações de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Penedo.
Médicos e enfermeiros dos postos de saúde foram instruídos por Clodis Maria Tavares, professora, enfermeira e Doutora em Ciências. A especialista coordena a Rede Universitária Nacional de Combate à Hanseníase e também atua como voluntária no MORHAN.
“Estou feliz por voltar aqui em Penedo e falar da hanseníase, uma das doenças mais negligenciadas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, porque ela é mais comum na população menos assistidas. Sou professora da UFAL e me sinto na obrigação de fazer parte desse momento de integração das pessoas com hanseníase”, explica Clodis Tavares.
A representante do MORHAN e a gestora interina da SEMS, Waninna Mendonça, assinaram o termo de adesão para que o município possa desempenhar algumas ações junto com a instituição para o diagnóstico de pacientes portadores de hanseníase, doença crônica que pode afetar qualquer pessoa.
O problema de saúde caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.
Quanto mais cedo for o diagnóstico, menores são as chances de agravamento porque o tratamento cura a doença, interrompe a transmissão e previne as sequelas.
O mais recente avanço em saúde pública na gestão Ronaldo Lopes foi destacado pela Superintendente da Vigilância em Saúde, Jamila Gabriela Peixoto.
“Estamos realizando diversas ações sobre vigilância epidemiológica para que chegar em 2023 melhor preparados para desenvolver os trabalhos na nossa Atenção Primária. Estamos buscando trazer as melhores referências para abordar esses assuntos e, nesta oportunidade, convidados a professora Clodis, que é uma referência quanto o assunto é hanseníase em Alagoas e outros estados”, ressalta Jamila Peixoto.