Nova Previdência e os Municípios: editorial do Estadão trata o assunto e menciona a CNM Municípios
Segundo Aroldi, a aprovação é necessária “para o bem do País, pois ela será determinante para a retomada do desenvolvimento social”. A estimativa é de ganho para os 2.109 dos 5.570 Municípios que têm Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Nessas localidades, há quase 3,5 milhões de servidores segurados que, em média, ganham R$ 2.276 por mês.
Segundo o editorial do Estadão, o problema não é exclusivamente federal; é de todas as instâncias do governo e da sociedade em geral. Em razão de seu déficit crescente – alimentado por gastos excessivos decorrentes de má gestão, mas também por problemas estruturais, como o do sistema previdenciário –, o setor público vem consumindo crescentemente recursos gerados pelo setor produtivo, inibindo os investimentos, a geração de empregos e a melhoria das condições de vida da população.
Com isso, as mudanças no regime de aposentadorias impactarão os trabalhadores do setor privado e dos servidores públicos em todos os níveis de governo. “Nem todos os administradores municipais, porém, parecem ter percebido a urgência da reforma previdenciária e a extensão das consequências positivas que ela trará também para as prefeituras. Alguns preferem não ver os efeitos nocivos que a preservação do atual regime impõe não apenas ao setor público, mas ao País”, diz o texto.
Com base em cálculos feitos pela equipe econômica do governo federal obtidos pelo Estadão/Broadcast, o jornal afirma que ganhos para as prefeituras podem chegar a R$ 391 bilhões, em 20 anos. “São dados que, como outros já apresentados e amplamente divulgados, não deixam dúvidas quanto aos benefícios financeiros diretos que a reforma trará para o setor público”, afirma o texto. O editorial também falou da participação do presidente dos presidentes da República, Jair Bolsonaro, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), XXII Marcha.
O jornal também destacou a presença, o ministro da Economia, Paulo Guedes, no evento municipalista. Na ocasião, ele disse esperar que a reforma da Previdência esteja aprovada “nos próximos três a cinco meses”. Desse modo, acrescentou, será possível alcançar a economia, que ele pretende que seja de R$ 1 trilhão, necessária para o financiamento do regime de capitalização, que considera “muito superior ao atual”.
Da Agência CNM de Notícias, com informações do Estadão