Arenas destacam estratégias inovadoras para atração de investimentos em patrimônio histórico e mecanismos para solicitação de recursos voltados para a defesa civil Marcha 2023
Patrimônio histórico, cultura e turismo como ativos para o desenvolvimento econômico, social e humano nos Municípios. Esse foi o foco da “Arena Cidades Históricas – Turismo”, que aconteceu na tarde desta terça-feira, 28 de março.
“Os Municípios devem encarar cultura, patrimônio e turismo como ativos que podem ser transformadores na vida das cidades e de suas populações. Políticas públicas devem ser desenvolvidas para atrair investimentos para melhorar a vida das pessoas, promover o desenvolvimento econômico e gerar oportunidades sem perder de vista a preservação”, ressaltou o consultor da CNM Mário Nascimento, que coordenou a mesa de debate.
Durante a arena, também foram apresentados projetos para colocar em prática essa valorização do patrimônio histórico e atrair investimentos a partir de estratégias inovadoras. Foi o caso do projeto Revive Brasil. Desenvolvido por meio de protocolo de cooperação entre Portugal e Brasil, assinado em março de 2020, o programa pretende recuperar patrimônios históricos e culturais subutilizados ou degradados para aproveitamento turístico e geração de emprego e renda no Brasil.
A intenção é que os patrimônios, hoje em estado de deterioração, sejam recuperados pela iniciativa privada para utilização de parte do imóvel para empreendimentos turísticos como hotéis, restaurantes, espaços culturais e outros atrativos. Para isso, serão realizadas licitações para concessão dos espaços.
Recursos para prevenção de desastres e reconstrução
Defesa Civil foi mais um dos temas estratégicos debatidos na programação das arenas do dia. A diretora do Departamento de Articulação e Gestão da Defesa Civil Nacional, Karine Silva Lopes, apresentou a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa (Sedec) e as diferentes formas disponíveis para Estados e Municípios solicitarem recursos para ações de defesa civil.
“São diversas categorias que podem ser utilizadas para solicitar esses recursos, como ações de socorro e assistência em desastres, reabastecimento de serviços emergenciais e reconstrução. Para facilitar esse acesso, orientamos que todos os Municípios se cadastrem e mantenham seus cadastros atualizados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Por lá, é possível não apenas monitorar as condições que podem causar essas situações de crise, mas também registrar informações dos Municípios, solicitar recursos e capacitações, além de acessar ferramentas de alerta e o banco de boas práticas”, detalhou a diretora.