Cidades com mais de 50 mil habitantes terão de utilizar pregão eletrônico Municípios
Até junho de 2020, todos os municípios brasileiros passam a utilizar o sistema para aquisição de bens e contratação de serviços com recursos de transferências voluntárias da União
Desde segunda-feira (3), as 665 cidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes passaram de atender as novas regras do pregão eletrônico quando forem utilizar recursos de transferências voluntárias da União. A medida vale para a aquisição de bens e contratação de serviços comuns e foi estabelecida pelo Decreto nº 10.024/2019 e pela Instrução Normativa (IN) nº 206/2019. No ano passado, foram assinados com essas cidades 1.920 instrumentos e as transferências voluntárias têm o valor global em torno de R$ 2,3 bilhões.
“Esta iniciativa do governo tem o objetivo de ampliar a concorrência nas licitações públicas, pois permitirá que empresas de todo o Brasil participem dos certames realizados por esses municípios”, explicou o secretário de Gestão do Ministério da Economia (ME), Cristiano Heckert.
De acordo com a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia (Seges/ME), até junho de 2020, todos os municípios brasileiros terão de utilizar o pregão eletrônico para a aquisição de bens e contratação de serviços comuns. Conforme estabelecido pela Instrução Normativa nº 206, o calendário para implementação do sistema ocorrerá em duas etapas: a partir de 6 de abril, para as cidades com população entre 15 mil e 50 mil habitantes e entidades da respectiva administração indireta, e a partir de 1º de junho, para os municípios com menos de 15 mil habitantes e entidades da respectiva administração indireta.
O Sistema de Compras do Governo Federal (Comprasnet) já está disponível para os interessados que estiverem integrados à Plataforma +Brasil, conforme o estabelecido pelo Decreto nº 10.035/2019. Caso o município não deseje utilizar o sistema federal, existe a possibilidade de utilizar solução própria ou outras disponíveis no mercado, desde que estejam de acordo com as regras estabelecidas e integradas à Plataforma +Brasil.
“Com a ampliação da obrigatoriedade de uso do pregão para os recursos oriundos de transferências voluntárias, o cidadão poderá acompanhar o andamento das aquisições municipais, o que amplia a transparência e o controle”, complementou Heckert, que acredita que o pregão eletrônico é também uma forma de combater a corrupção.
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