De pé, os participantes da XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios aplaudiram as 568 prefeituras filiadas à Confederação Nacional de Municípios (CNM) ao longo das duas últimas décadas. Antes de encerrar as atividades, a programação reservou espaço para homenagear os gestores dessas localidades, que se mantiveram fiéis à causa municipalista.

São 20 anos de contribuição financeira e de engajamento político apartidário. O resultado pode ser contabilizado em quantias financeiras e no espaço garantido junto aos três Poderes. “Hoje, os Municípios não são mais o primo pobre da Federação, e seus representantes não vêm mais a Brasília de pires na mão”, destaca o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Ele lembrou que os Entes municipais lutaram e ganharam altivez, força e notoriedade.

A criação da contribuição da iluminação pública, o repasse do salário-educação, auxílios financeiros, aumentos nos repasses da merenda e do transporte escolar, atualização da lista de serviço do Imposto sobre Serviço e os três adicionais de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) somam mais de 1 trilhão de reais em conquistas.

Do palco principal, o líder municipalista conferiu o nome de cada um desses Municípios, enquanto a lista era projetada no telão. “Essas 568 prefeituras representam pouco mais de 10% do total de Municípios existentes hoje no Brasil. Eles lutaram com a CNM e sentiram o peso de cada batalha. Mas também comemoraram nossas vitórias históricas e disruptivas”, lembrou o texto lido em nome de Ziulkoski.

“Com certeza, ainda vamos avançar. Teremos novas vitórias. Esperamos sair daqui com algumas delas, mas não vamos nos esquecer do caminho percorrido, das lutas travadas e daqueles que foram pilares da nossa existência”, destacou a homenagem.

Por Raquel Montalvão
Foto: Rufino/Agência CNM
Da Agência CNM de Notícias