Governo compra mais 50 respiradores para reforçar enfrentamento à Covid-19 Municípios
Equipamentos adquiridos via Consórcio Nordeste chegam no final desta semana; Estado já havia comprado 74 respiradores no ano passado
Alagoas adquiriu, por meio de compra coletiva realizada pelo Consórcio Nordeste, mais 50 respiradores para o enfrentamento da pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) no estado. Os equipamentos, fabricados na Europa, começam a chegar no final desta semana e vão equipar as UTIs exclusivas para tratamento da Covid-19.
O Estado já havia comprado outros 74 respiradores no ano passado para equipar os novos hospitais que, agora, estão sendo utilizados nos leitos para vítimas graves da doença em Alagoas, a exemplo do Metropolitano, que entra em funcionamento na próxima sexta-feira (15) com 160 leitos exclusivos para tratar a Covid-19.
O secretário de Saúde, Alexandre Ayres, lembra que o investimento na compra de respiradores é fundamental no enfrentamento à pandemia de coronavírus. “Esses respiradores chegam num momento importantíssimo. Eles vão se somar aos 74 respiradores já adquiridos e aos demais equipamentos existentes nos leitos contratados. Nós temos 155 leitos de UTI disponíveis e agora vamos ter esse reforço de mais 50. Nós continuaremos em busca desses aparelhos por meio de fornecedores corretos e legalizados. Estão faltando respiradores no mundo todo, essa não é uma dificuldade apenas de Alagoas, mas a gente continua em busca desses aparelhos para atendermos da melhor forma os nossos cidadãos”, afirma.
À exceção do Rio Grande do Norte, todos os demais estados nordestinos participaram da compra coletiva, cujo valor total foi de R$ 94.208.400. Alagoas participou com o montante de R$ 10.513.800 para a aquisição dos equipamentos.
A compra coletiva foi feita em 27 de abril e, por determinação do Consórcio Nordeste, não foi divulgada anteriormente por estratégia comercial de defesa, com o objetivo de preservar a garantia de chegada dos equipamentos. A corrida mundial para a compra de respiradores por causa da pandemia provocou a escassez do produto no mercado global.