Mais de 196 mil novos empregos foram criados em junho, indica informativo da CNM Municípios
O mês de junho fechou o saldo positivo de 196,2 mil novos empregos. O informativo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica a criação de 2.064.143 empregos e 1.867.874 desligamentos pelo país. A 6º edição de 2024 do levantamento aponta que 3.310 Municípios (59%) tiveram aumento de empregos formais, com carteira assinada. E os principais responsáveis pelo resultado foram os setores de serviços, construção e indústria.
Em comparação com junho de 2023, o estoque de emprego com carteira assinada cresceu 0,4%; em relação a maio, o aumento foi de 3,8%; e nos últimos 12 meses foram 3,5% a mais. No acumulado de 12 meses, foram 1,72 milhão de empregos, enquanto, no mesmo período no ano passado, o saldo totalizou 1,66 milhão de carteiras assinadas, um aumento de 4%. A soma nesse primeiro semestre foi de 1.283.046, indicando crescimento de 25% em comparação com o primeiro semestre do ano anterior.
“O estoque de empregos com carteira assinada alcançou o maior nível da série histórica, em junho, com 46,8 milhões de postos de trabalho”, afirma o informativo da entidade, que acompanha o fluxo do mercado de trabalho, por impactar diretamente na economia e no desenvolvimento dos Municípios. Além disso, dados do Ministério do Trabalho apontaram o maior crescimento de pedidos de seguro-desemprego dos últimos nove anos, entre janeiro e fevereiro, mais de 1,2 mil requerimentos.
A partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o informativo da CNM aponta a maior expansão (+0,7%) nos Municípios de 10 mil e 20 mil habitantes. Em contrapartida, em junho de 2023, a alta foi nas grandes cidades. Agora, as grandes cidades criaram menos postos de trabalho e os Municípios de 50 a 100 mil habitantes tiveram expansão de 3,7% nos últimos 12 meses. A região Norte se destacou, e teve o maior crescimento do número empregos, já o Sul teve menor desenvolvimento.
Por conta da enchente que afetou quase todos os Municípios do Rio Grande do Sul, o Estado perdeu 30,5 mil ocupações entre abril e junho. Foram 2,7 mil postos de trabalho a menos em comparação com 2023.